“A criação de novos mercados de consumo e inclusão social tem sido uma ordem no mundo, que tem que caminhar com a vida e não com a destruição”, aponta o parlamentar
Compondo a comitiva que acompanhou o governador da Bahia, Jaques Wagner e representou o Estado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável-Rio 20, que acontece no Rio de Janeiro, até a próxima sexta-feira, dia 22, o deputado estadual líder do Governo na Assembleia Legislativa, Zé Neto (PT), afirma estar satisfeito com o que viu e com o trabalho que vem sendo desenvolvido pela atual gestão.
“Estou muito satisfeito com o que vi na Conferência e tenho certeza que na Bahia, com a criação do Parque Eólico, a nova Lei Ambiental e a Secretaria do Meio Ambiente, dirigida por Eugênio Spengler e voltada para uma ação mais completa na fiscalização de empreendimentos, ao tempo dialoga dentro da linha da sustentabilidade com mais sensatez e na utilização de práticas ambientais concretas como a utilização da energia solar no Parque de Pituaçu, dá o tom do nosso envolvimento com este momento crucial da humanidade e que requer cumplicidade dos governantes na formulação de políticas públicas que modernize a sociedade, mas modernize mais ainda o entendimento de preservação da vida”, apontou o parlamentar.
Para Zé Neto – que já foi presidente da Comissão de Meio Ambiente na Casa Legislativa tendo ajudado a construir o Programa de Gestão Ambiental Compartilhada (GAC) enfatizando a importância de capacitar os municípios e sociedade civil para gestão ambiental – “precisamos adotar práticas preventivas e que possam resultar no melhor aproveitamento do consumo entendendo que qualidade de vida não significa exagero e que a criação de novos mercados de consumo e inclusão social tem sido uma ordem no mundo, que tem que caminhar com a vida e não com a destruição”.
De acordo com o parlamentar, além do tema central do Rio 20 (sustentabilidade e preservação do planeta), foi possível no encontro dos chefes de estado do planeta “perceber que o caminho do compartilhamento de propósitos entre os países ricos e os países pobres, entre a ação governamental e o setor privado, são importantes para serem dissecados, refletidos e tratados com toda a atenção, tanto do ponto de vista econômico quanto do ideal de uma formulação que a médio e longo prazo reverta a acelerada degradação do planeta”