Sindicato e Câmara Setorial do Leite se reúnem na UESB

Na ocasião foi formado um grupo de trabalho com representantes da UESB, Seagri, Câmara Setorial de Leite e Sindileite.
 
Socializar experiências entre alunos, representantes da Universidade, da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab) e Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri) esse foi o objetivo da reunião itinerante da Câmara Setorial de Leite e do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados de Leite da Bahia Sindileite, realizada na última sexta-feira (15), no campus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).
 
O encontro contou com as apresentações das diversas atividades ligadas aos órgãos participantes. Além disso, foram divulgadas informações sobre o andamento da implantação do Laboratório de Qualidade de Leite da Bahia, o único do estado e que aguarda recursos para a aquisição dos equipamentos fundamentais às análises, bem como a finalização de sua obra, para seu pleno funcionamento. O laboratório funcionará na Uesb, sob a responsabilidade dos professores Sérgio Fernandes e Sibelli Passini.
 
Como resultado de mais um encontro entre essas entidades baianas, foi definido um grupo de trabalho formado pela Universidade, Seagri, Câmara Setorial de Leite e Sindileite, para realização de gestões técnicas e políticas que viabilizem a vinda do recurso para o Laboratório. “Toda essa análise de leite é enviada para outros estados, demandando mais custos e dificuldades logísticas. Isso acaba sendo pago pelo produtor, pela indústria e pelo consumidor final. O laboratório é importante não só para esta microrregião, mas para todo o estado da Bahia”, avalia o superintendente da Seagri, Raimundo Sampaio.
 
“De forma bastante radical, eu poderia dizer que produzir leite hoje no Brasil sem um laboratório de qualidade para atestar o que está sendo consumido pela população é impossível”, ressalta Paulo Cintra, presidente do Sindileite. Ainda segundo Cintra, a lei obriga que todo laticínio tenha uma certificação de qualidade. “Hoje os laticínios da Bahia sofrem com isso, por ter que mandar suas amostras para serem analisadas em outros estados, como Pernambuco e Minas Gerais, para o cumprimento das Instruções Normativas Nº51 e Nº62”, completa.
 
Para Robson Liger, secretário executivo da Câmara Setorial de Leite, o setor precisa ter referência da qualidade do produto que tem na mão, para projetar progressos econômicos que atendam ao mercado da melhor forma possível. “O interessante é que aqui a gente interioriza esse ambiente de interação, troca de conhecimento e de tecnologia, nos aproximando das indústrias grandes e pequenas”. Ainda de acordo com secretário, a aproximação com o meio acadêmico foi outro ponto positivo da reunião, pois a discussão sobre a cadeia de leite não deve ser feita por setores individuais. “Aqui dependemos uns dos outros para o bom funcionamento da cadeia como um todo”, conclui.

 

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