“É preciso ocupar os espaços públicos com produção cultural", afirma o deputado
Na última quarta-feira (04) o deputado estadual e Líder do Governo na Assembleia Legislativa, Zé Neto (PT), se reuniu com artistas e produtores da cultura local na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana. Em pauta, diretrizes para o fortalecimento da cultura local.
Na oportunidade, Zé Neto apresentou propostas para a cultura e ouviu dos artistas e demais participantes sugestões e opiniões que ratificaram, principalmente, a necessidade de fortalecimento e valorização da cultura local e o desmembramento da Secretaria de Cultura municipal.
O cantor e compositor Tonho Dionorina permaneceu nesta linha, defendendo um trabalho mais participativo. “O desmembramento e a capacidade técnica para a captação de editais de convocação é de extrema importância para a comunidade artística, isso, quando lidamos cada vez mais com o trabalho em rede, conectado”, indicou.
Zé Neto ampliou a discussão quando falou da necessidade de financiar, divulgar e fortalecer a produção cultural local. “É preciso ocupar os espaços públicos com produção de cultura, ter uma dinâmica na cidade de prestigiar as informações culturais locais, seja através da população ou da mídia. O fato é que não somos protagonistas, mesmo com a diversidade que temos”, avaliou.
O cantor J. Sobrinho defendeu um movimento cultural mais amplo e abrangente. “Precisamos estar imbuídos em defender Feira de Santana acima de interesses pessoais. É preciso lutar sem medo de retaliações, um secretariado participativo e comprometido com a categoria ajudaria”, sugeriu.
O representante do Conselho de Música, Leno Peixoto, apresentou um relatório das atividades, e observações referentes à cultura musical do município. Falou também sobre a iniciativa do deputado. “Conseguimos debater pontos importantes, de relevância para a cultura feirense, como a democratização e acesso da população ao que é produzido. Ficamos bem alinhados e fomos entendidos”.
Para Zé Neto, a cultura tem viés econômico e mutável, construído em um processo contínuo de valorização e recomposição. “Cultura é diversidade, e nesta reunião encontramos diferentes setores discutindo uma nova conjuntura. O que apresentei foi um esboço, a ser ampliado e acrescentado pelos componentes do setor e sociedade em uma construção conjunta”, finalizou o parlamentar.
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