Mais de 50 casarões são recuperados no Centro Histórico de Salvador

Cerca de R$ 20 milhões estão sendo investidos no programa

Desde menina, Tereza Santana, 67 anos, mora com a mãe, de 102 anos, na região do Pelourinho. “Eu vivo aqui desde que era uma região boa. Depois, foi sendo destruído, tomado pela prostituição e pela droga. Agora, estou vendo o lugar ficar bom outra vez”. Ela é uma das moradoras dos 53 casarões do Centro Histórico que estão sendo recuperados e transformados em unidades habitacionais e centros de atividades sociais.

As obras foram visitadas na manhã desta sexta-feira (21) pelo governador Jaques Wagner, que também esteve no Centro de Formação em Artes, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). Trinta casarões deverão estar concluídos até dezembro de 2012. Outros 23 deverão ser reformados até setembro de 2013. Com a conclusão das obras, serão beneficiados habitantes do Centro Histórico, comerciantes, turistas, além dos funcionários públicos estaduais, que serão os futuros proprietários dos imóveis recuperados.

O diretor de Habitação da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, Ubiratan Cardoso, informou que os 53 casarões serão transformados em 250 apartamentos para serem comercializados para servidores públicos do Estado. “Esta é uma frente de intervenção, por meio do Programa Monumenta. Estão sendo investidos R$ 20 milhões neste programa. Teremos pessoas morando aqui, comércio, farmácia, padaria, para o cidadão morar e viver aqui”. Outras 103 unidades habitacionais serão ocupadas por antigos moradores.

Acessibilidade

Segundo ele, a segunda frente de intervenção é na parte de requalificação. “Estamos também trabalhando em 850 casarões, na parte de pintura, telhados, janelas, além de requalificar as ruas, pavimentação, meio fio. Também estamos adequando os passeios para a acessibilidade, os cadeirantes poderão circular toda a parte principal do sítio histórico. São mais R$ 13 milhões investidos pelo Governo do Estado”.

De acordo com o secretário da Cultura, Albino Rubim, as obras visam recuperar não só a vida turística e cultural do Pelourinho, mas também o cotidiano de Salvador. “Nós estamos inaugurando aqui o nosso Centro de Formação em Artes, a partir da Escola de Dança, e ampliando para outras áreas, como música, circo e artes visuais. Nossa parte é colocar instituições que dêem vida ao Pelourinho”.

Desde 2008, foram investidos mais de R$ 20 milhões em monumentos considerados âncoras de visitação pelo Ministério do Turismo (MTUR) no Centro Histórico, com serviços de restauro e manutenção de imóveis tombados e estratégicos. Os recursos foram do Prodetur 2/MTUR, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Banco do Nordeste, via Secretaria de Turismo, e contrapartida do Tesouro Estadual.

Nesta etapa foram beneficiados a Casa das Sete Mortes, Palácio Rio Branco - sede da Secult inaugurada em 2010 pelo então presidente Lula –, as igrejas do Boqueirão (Santo Antônio), Rosário dos Pretos (Pelourinho) e Pilar (Comércio). Todos em área tombada como Patrimônio Nacional pelo Ministério da Cultura (MinC).

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