Além da ampliação do terminal, Salvador vai ganhar no primeiro semestre de 2013 a Via Expressa, maior obra viária de uma capital em execução no país
O Terminal de Contêiner de Salvador (Tecon) teve a capacidade de embarque e desembarque duplicada, o que possibilita a atracação dos maiores navios cargueiros do mundo e o transporte de 55 contêineres por hora. Com isso, a Bahia deve atrair novas cargas e recuperar o transporte de produtos que havia perdido para outros estados, a exemplo das frutas do Vale do São Francisco e do algodão e do café do oeste baiano.
A cerimônia de inauguração da ampliação do Tecon foi realizada nesta sexta-feira (30), com a presença do governador Jaques Wagner, do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e dos secretários Rui Costa (Casa Civil), José Sergio Gabrielli (Planejamento) e Carlos Costa (Indústria Naval e Portuária).
O governador comemorou a expansão e afirmou que agora o trabalho é para atrair as cargas e recuperar as que foram perdidas. “Trabalhamos cinco anos apoiando esse projeto. No dia 6 de dezembro, a presidenta Dilma Rousseff anuncia novas medidas na área portuária, o que vai nos permitir olhar para o futuro, pensando em novas ampliações e desenvolvimento para a Bahia”.
O terminal é operado pelo Grupo Wilson, Sons, que investiu R$ 160 milhões nas obras de ampliação, modernização, dragagem e aquisição de novos equipamentos. O espaço também está equipado com dois cais em operação: o de Água de Meninos, que atende a embarcações de longo curso, e o de ligação, preferencial para navios de cabotagem.
Além da ampliação do Tecon, Salvador vai ganhar no primeiro semestre de 2013 a Via Expressa, maior obra viária de uma capital em execução no país. Ela vai ligar a BR-324 ao terminal e ampliar ainda mais a capacidade de transporte do porto.
O ministro dos Transportes afirmou que a Bahia ganha competitividade com as obras. “Teremos um terminal moderno e veloz, com acesso facilitado pela Via Expressa. Isso vai diminuir o número de navios esperando, reduzir custos e aumentar o poder da cadeia logística baiana”.