Termina neste sábado (16) a I Conferência de Comunicação Social da Bahia, que teve início na última quinta-feira, 14 de agosto, no Hotel Sol Bahia,
Na abertura da Conferência estiveram presentes a deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP);o secretário de Comunicação do estado da Bahia, Robinson Almeida; o assessor especial da Presidência da República, Carlos Tibúcio;o Diretor-geral do IRDEB, Pola Ribeiro; o Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Zilton Rocha e o ex-deputado estadual Emiliano José. Além destes, estiveram secretários de estado e o deputado estadual Zé Neto.
Na sexta-feira, segundo dia de encontro, foi definido o regimento da conferência e apresentada a Carta da Bahia. O documento reúne os principais pontos de políticas públicas e de democratização da comunicação no estado.
Além disso, quatro painéis estavam disponíveis para os participantes: Políticas Públicas de Comunicação, Comunicação e desenvolvimento Territorial, Comunicação e Educação, Cidadania e Novas Tecnologias da Informação e Comunicação.
Para o deputado estadual Zé Neto, que também prestigiou a Conferência no segundo dia, a participação de comunicadores, estudantes e sociedade civil demonstra o amadurecimento da sociedade para tratar a comunicação com mais seriedade, profissionalismo e em busca da democratização.
A Conferência teve dois grandes focos. O primeiro reforçar o apoio à realização da I Conferência Nacional de Comunicação Social, uma vez que a Bahia é o primeiro estado a realizar a Conferência Estadual e o segundo ponto de destaque é a discussão em torno na criação, implementação e regulação do Conselho Estadual de Comunicação.
TVJ
Em meio ao compartilhamento de experiências bem sucedidas na área de comunicação voltada para a produção regional estavam os produtores da TVJ, de Feira de Santana. Uma emissora comunitária que produz um programa local, em sinal de televisão por assinatura, e pretende ampliar a grade para seis produções.
O técnico em edição da emissora, que também é delegado da conferência, Lázaro Sampaio, lamentou que a Bahia possua apenas três canais de TV comunitária. Segundo ele, há espaço para funcionamento de 11 emissoras.