Governo investe no apoio aos catadores de latinha no Carnaval de Salvador

A previsão é que sejam coletadas 70 toneladas de resíduos sólidos durante o Carnaval

Cinco postos espalhados pelos circuitos apoiam os catadores de resíduos sólidos, que podem trabalhar com segurança, por meio do Projeto ‘Trabalho Decente Preserva o Meio Ambiente’, de Ecofolia Solidária, desenvolvido pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir). Os catadores recolhem os produtos descartados durante a folia e comercializam nas centrais de apoio. Realizado pelo sétimo ano consecutivo, em 2013 o projeto está apoiando 2.672 trabalhadores no Carnaval de Salvador.

Os catadores cadastrados no programa recebem roupas, botas e luvas além de alimentação e assessoria técnica, como afirma o coordenador do complexo de cooperativas, Manoel Barreto. “Aqui eles têm um preço justo, peso justo, atendimento e reconhecimento do trabalho, além de três refeições diárias e kits com roupas e equipamentos para o trabalho. O objetivo do projeto é dar melhores condições aos catadores”.

A previsão é que sejam coletadas 70 toneladas de resíduos sólidos durante o Carnaval nas ruas e camarotes dos circuitos da festa. A ação, além de favorecer a diminuição do impacto ambiental, com a coleta dos resíduos descartados indevidamente durante a folia, proporciona ao público atendido novas possibilidades de comercialização.

Localização

As centrais de apoio estão montadas na Barra, Ondina, Largo Dois de Julho, Ladeira da Montanha e no Politeama, onde trabalha a catadora Maria Raimunda dos Santos. “Até ano passado eu trabalhava como avulsa e este ano estou na cooperativa. Tenho mais segurança e, com este projeto, ainda ganho alimentação, reduzindo meus custos durante o trabalho”.

O Governo do Estado, este ano, investiu cerca de R$ 1 milhão, sendo R$ 600 mil por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e R$ 400 mil pela Secretaria de Desenvolvimento Social e combate à Pobreza (Sedes).

Crédito

O Governo do Estado, por meio da Setre e da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), disponibilizou uma linha de financiamento especial a cinco cooperativas de catadores. Cada uma das cooperativas deve tomar, em média, R$ 20 mil, por meio dos programas CrediBahia e CrediSol. Com o empréstimo, é possível comprar o material coletado pelos catadores avulsos, estocar e só vender após o período da festa, quando o valor das latinhas e das garrafas pet aumenta.

“As centrais organizadas demandam empréstimos para ter capital de giro e, durante o Carnaval, comprar latinha do avulso por um preço mais justo. Eles aproveitam o período de carência para pagamento e esperam para revender os produtos com maior valorização, depois que passa este período”, afirma a coordenadora do Centro Público de Economia Solidária da Setre, Kátia Aparecida dos Santos.

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