Encontro sobre a Cadeia Produtiva do Leite acontecerá em outubro

Os preparativos para o Encontro Baiano sobre a Cadeia Produtiva do Leite foram discutidos na tarde da última segunda-feira, 25 de agosto, em reunião entre Zé Neto, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia (Faeb), João Martins; suas assessoras, Bárbara Letícia, Mírian valéria; o assessor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Washington Serafim e os técnicos da Secretaria de Agricultura do estado, Luiz Miranda e Everaldino dos Santos.

A decisão de realizar este encontro, segundo Zé Neto, ficou definida desde a última reunião sobre o assunto, na Secretaria de Agricultura, na semana passada, quando o parlamentar levou a discussão também para outras Secretarias.

Tenho me empenhado nas articulações para ajudar a promover um debate mais resolutivo sobre a Cadeia do Leite que, sem dúvida, é uma das cadeias mais importantes da Bahia e com rápida possibilidade de recuperação. O encontro de outubro tem tudo para ser um marco onde os atores principais podem explanar e deliberar sobre caminhos a seguir, reunindo agricultura familiar, agroindustria, instituições e órgãos do estado e setores representativos direta ou indiretamente ligados ao tema”, destaca.

O Encontro da Cadeia Produtiva do Leite está sendo formulado, mas já está com data e local definidos. Acontecerá no dia 16 de outubro, no Hotel Porto Belo, durante o dia inteiro. Um grupo de trabalho, que cuidará dos preparativos do evento, com a presença de entidades envolvidas, está se formando e a próxima reunião acontecerá na Faeb, no dia 3 de setembro, às 9h.

Reunião

Durante a reunião, Washington Serafim fez uma explanação sobre o programa que a Faeb desenvolveu e que já está sendo aplicado com os produtores de leite do estado. Trata-se do Agetec-Geraleite, que tem como objetivo prestar assitência gerencial e tecnológica aos produtores, visando a racionalização de recursos, aumento da produtividade, melhora na qualidade do leite, dentre outros pontos.

Segundo Washington, os principais problemas relacionados com a Cadeia Produtiva do Leite da Bahia são: organização da produção e a alimentação dos animais. “Quando falo de organização, é porque obstáculos que parecem grandes, podem ser mais facilmente resolvidos quando se tem uma organização dos produtores. Além disso, outro empecílio é o manejo dos pastos, pois o produtor não costuma se planejar para os períodos em que o alimento dos animais é escasso, mas tudo isso é por falta de conhecimento”, destaca.

Estamos nos adiantando e colocando em prática um programa que pretende mudar o cenário da Cadeia Produtiva do Leite na Bahia. A proposta é a de apresentar o programa ao governo estadual e saber se eles querem dar continuidade”, disse o presidente da Faeb, João Martins.

De acordo com Zé Neto, além do programa desenvolvido pela Faeb, o estado tem outros programas em curso. “O que nós precisamos é reunir as experiências e definir o raio de ação objetivo de cada setor, até porque, para quem produz 900 mil litros de leite e consome 1 bilhão e 500 milhões de litros, como é o caso da Bahia, se não houver o esforço integrado nós rapidamente veremos uma crise que já é grave, como nessa importante cadeia econômica e produtiva”, ressalta.

Programa

Segundo dados apresentados por Washington Serafin, a Bahia produz 25 bilhões de litros de leite, estando em 7º lugar do Brasil. O estado ainda tem o 3º rebanho leiteiro do país e a produção por vaca atinge o 14º lugar.

O plano de ações integradas que está sendo desenvolvido pela Faeb está direcionado às cidades baianas que tem maior produção de leite. Alguns dos pontos apresentados para fortalecer a cadeia é a redução da sazonalidade da produção, tornar o estado auto-suficiente e elevar a produtividade.

Para isso, a estratégia que está sendo utilizada é a seguinte: fomentar a organização dos produtores, fapacitar os técnicos e produtores, prestar assistência gerencial e tecnológica, dentre outras. O desejável é que o produtor comece a modernizar o seu negócio e mude a suas atitudes para que receba mais investimentos e, automaticamente, tenha mais lucros.

O programa já está em curso há aroximadamente 50 dias e os 26 técnicos estão atendendo a 284 propriedades. Cerca de 80% dos associados ao programa são pequenos produtores. Para fazer parte do programa, basta que a associação ou cooperativa, a qual o produtor é filiado, faça a solicitação à Faeb.

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