O plano é fornecer peças para as fábricas da Fiat (Pernambuco) e para a Ford e a JAC Motors, em Camaçari
O engenheiro mecânico Edison Lino assumiu, em janeiro, a presidência da Magneti Marelli no Mercosul com dois grandes desafios.
De um lado, terá de trazer à subsidiária novas tecnologias para satisfazer as necessidades de inovação surgidas com as metas de eficiência energética do novo regime automotivo brasileiro.
De outro, ele terá de preparar a empresa para aproveitar as oportunidades do crescimento na produção de veículos no Brasil - seja pela chegada de novas marcas, seja pelos projetos de expansão das montadoras já instaladas.
No segundo caso, o ponto de partida para Lino será levar a Magneti Marelli ao Nordeste. Nesta quinta-feira (14.03), ele confirmou que a fabricante de autopeças vai acompanhar o investimento da Fiat em Pernambuco, onde a montadora italiana constrói uma fábrica em Goiana.
Como as duas empresas pertencem ao mesmo grupo, a participação da sistemista no projeto era aguardada, mas Lino adiantou que a Magneti Marelli também quer, a partir de sua operação nordestina, abastecer outras montadoras na região.
A ideia é levar para perto da Fiat as linhas de componentes plásticos - como pedaleiras e tanques de combustível -, suspensão e escapamentos.
Contudo, a fábrica de escapamentos ficará fora do parque de fornecedores da Fiat, já que o plano é fornecer também para a Ford, que tem fábrica em Camaçari (BA), e a chinesa JAC, que se instala na mesma cidade da Bahia