Investimento de R$ 18 milhes na Fiocruz garante mais sade para baianos

Entre as atividades de destaque estão testes para diagnóstico de leishmaniose e leptospirose

A Bahia tem se destacado nacionalmente no desenvolvimento de pesquisa e ciência para a saúde humana. Neste cenário, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realiza diversos trabalhos com o apoio do Governo do Estado, que já investiu R$ 18 milhões, contribuindo para salvar inúmeras vidas.

Para conhecer de perto as atividades da Fiocruz, o governador Jaques Wagner, acompanhado dos secretários estaduais Paulo Câmera (Ciência, Tecnologia e Inovação) e Jorge Solla (Saúde), visitou, nesta quinta-feira (21), as instalações da instituição, no bairro de Brotas, em Salvador.

Entre as atividades de destaque estão testes para diagnóstico de leishmaniose e leptospirose, desenvolvido na Bahia em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesb). Segundo o secretário Jorge Solla, “o Brasil inteiro utilizará o teste rápido da leptospirose, que vai acelerar o diagnóstico da doença, que pode levar a óbito se não for adequadamente tratada”.

De acordo com o diretor da Fiocruz Bahia, Mitermayer Galvão, esses testes puderam ser desenvolvidos a partir de projetos que contaram com o apoio do governo estadual. “Aqui, nós fazemos pesquisa, formamos recursos humanos e temos parceira forte com o Estado. Muitos dos nossos trabalhos são desenvolvidos com diversos órgãos ligados à Secretaria da Saúde”.

Esta dedicação para o desenvolvimento da ciência e saúde humana foi comentada pelo secretário Paulo Câmera, durante a visita. “Colocamos aqui, desde 2007, R$ 18 milhões, um valor significativo. Além disso, temos uma preocupação com relação à capacitação. Foram 466 bolsas específicas para a Fiocruz para diversos projetos de pesquisa. Temos uma massa crítica de pesquisadores na Bahia voltada para produtos e benefícios para a sociedade”.

Laboratórios possuem equipamentos de última geração

Os investimentos estaduais na sede da instituição estão disseminados também em 11 laboratórios com equipamento de última geração disponíveis para pesquisadores em saúde pública, técnicos, além dos estudantes de graduação, pós-graduação e pós-doutorado, que usufruem também de uma rica biblioteca.

Em um dos setores da unidade de pesquisa visitada pelo governador, está um microscópio eletrônico capaz de ampliar em até 300 mil vezes o material analisado, enquanto o tradicional microscópio óptico tem sua capacidade limitada em aumento de até mil vezes.

Oportunidade

Muitos dos pesquisadores que se debruçam nestes trabalhos foram formados por intermédio de bolsas disponibilizadas pelo Estado. Sem recursos financeiros suficientes, alguns deles são exemplos de que o desenvolvimento da ciência com inclusão social realmente funciona.

É caso da bióloga Andreia Carvalho, 28 anos, que hoje faz doutorado em patologia experimental. “Eu saí da Colégio Estadual Luiz Viana com 16 anos, entrei na Fiocruz, e, com apoio da instituição, cursei faculdade. Fiz o mestrado e, agora, o doutorado. As fontes de financiamento, como a bolsa da Fapesb, que me ajudou na iniciação científica, são muito importantes”.

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