Comerciantes dos carros de lanches fazem manifestao na Cmara Municipal, em Feira

“Nossos carros são bem equipados, limpos, nós não sujamos a rua e nem fazemos bagunça. Fomos retirados arbitrariamente e não nos deram nenhum prazo”, argumenta o vendedor Luís Alberto

Os vendedores que comercializam lanches em carros pelo centro de Feira de Santana fizeram, na manhã desta segunda-feira (25), uma manifestação pacífica, na Câmara Municipal, contra a retirada dos veículos das ruas. O mandato do deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Zé Neto (PT), esteve presente demonstrando seu apoio à causa dos trabalhadores, que foram impedidos de trabalhar e não receberam alternativa para continuar obtendo sua renda.

Desde a semana passada, os vendedores de lanches começaram a ser impedidos de trabalhar em carros no centro da cidade, com um prazo de apenas 24 horas para regularizarem sua situação junto à gestão municipal. Enquanto isso, a prefeitura determinou um limite de 180 dias para apresentar uma solução ou um novo local para que esses trabalhadores voltem a comercializar seus produtos.

Os comerciantes cobraram soluções por parte da prefeitura, uma vez que este trabalho é o único meio de sustento das famílias proprietárias carros de lanche existentes na cidade e dos seus funcionários – cada veículo emprega em média quatro pessoas. Segundo os manifestantes, o prejuízo diário é de cerca de R$ 300. Para eles, não há justificativa para a retirada dos carros.

“Nossos carros são bem equipados, limpos, nós não sujamos a rua e nem fazemos bagunça. Fomos retirados arbitrariamente e não nos deram nenhum prazo”, conta Luís Alberto, esposo da proprietária de uma Kombi de lanches. Ele reclama também que, enquanto os trabalhadores comuns são removidos, carros de grandes empresas continuam a comercializar pelas ruas e nada é feito.

O vendedor Ademilton Soares explica que trabalha no ramo há cinco anos e já tentou diversas vezes conseguir licença para trabalhar legalmente, todas sem êxito. “Não estamos na ilegalidade por nossa culpa. Queremos um diálogo com a prefeitura, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e a Vigilância Sanitária, para que eles nos dêem respaldo para trabalhar legalmente”, afirma Soares, que é a favor de que sejam cobrados impostos para a categoria. “O que causa indignação é isso, querer trabalhar honestamente e ser perseguido”, reclama.

Protesto

Como forma de protestar, os manifestantes decidiram distribuir gratuitamente os lanches que são vendidos nos carros. De acordo com Luís Alberto, o objetivo é “sensibilizar os vereadores e mostrar que a população consome os nossos lanches e que eles são de qualidade. Além de não perder os salgados que já estavam prontos”.

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