Os moradores alertaram que até pra fazer a manifestação houve dificuldade, por que se organizaram no local às 6h da manhã, mas o primeiro ônibus só chegou ao local às 7h10.
Moradores do bairro Mangabeira onde estão localizados diversos residenciais do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida realizaram na manhã desta terça-feira (26) uma manifestação contra o transporte público do município de Feira de Santana. Eles queimaram pneus e impediram que quatro ônibus da empresa Princesinha continuassem o trajeto.
Rosimeire Nascimento, líder comunitária do Residencial Rio Santo Antonio disse que a manifestação foi organizada com o objetivo de reivindicar os direitos da população da região, afirmando que o transporte é totalmente inadequado. “Estamos aqui desde cedo e prendemos quatro ônibus, por que eles não cumprem os horários”, disse.
De acordo a líder comunitária, é impossível chegar ao trabalho, no médico e na escola no horário, por que o transporte público não dá essa condição. “Vamos reivindicar pelo povo, pois nós queremos a solução, e queremos imediatamente. Por isso organizamos uma comissão, com líderes comunitários de sete residenciais, e vamos até a Secretaria de Transporte e Trânsito (SMTT) nos reunir com o secretário para resolver o problema”, informou.
O morador Jailson Santos Lima, denunciou que ao chegar a um ponto considerado final de linha, os ônibus ficam parados e os motoristas não são encontrados. “Eles entram nos residenciais, e ficam na casa de moradores que eles têm amizade. Sei que eles têm necessidades, mas o certo era existir um ponto de apoio para eles”, disse.
Os moradores alertaram que até pra fazer a manifestação houve dificuldade, por que se organizaram no local às 6h da manhã, mas o primeiro ônibus só chegou ao local às 7h10.
Outras solicitações
Os moradores reivindicaram ainda melhorias na estrutura. De acordo com Rosimeire, além do problema com o transporte, ainda existem outras demandas, tais como: ruas sem pavimentação, pontos de ônibus sem cobertura, sem escolas e postos de saúde no entorno. “Não temos estrutura nenhuma. Já fizemos várias solicitações ao município e nada foi feito”, disse.