Milho para criadores familiares atingidos pela seca chegar Bahia de navio

Vinte mil toneladas de milho, das 80 mil anunciadas pela presidente Dilma Rousseff para atender aos criadores familiares da Bahia, chegarão de navio ao estado, entre este mês e maio, e serão administradas pelo governo baiano, que adotará as providências para a venda balcão ao preço de R$ 18,12, com o limite máximo de seis mil quilos por produtor. 

A decisão foi tomada na reunião do Conselho Nacional de Secretários de Agricultura (Conseagri), presidido pelo secretário estadual Eduardo Salles, no Palácio do Planalto, esta semana, com os secretários executivos de diversos ministérios, a presidência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e os secretários de Agricultura dos estados nordestinos. 

Os recursos gerados com a venda de parte das 20 mil toneladas serão aplicados na produção de volumosos [composto alimentício animal] para distribuição aos criadores familiares. “Nesse momento, alimentar os animais somente com milho é como querer engordar uma pessoa com caviar. Nós precisamos viabilizar também o volumoso para juntar ao milho, e dar sustentabilidade ao rebanho destes produtores”, disse Salles.

As demais 60 mil toneladas virão por transporte terrestre, ensacadas e postas nos armazéns da Conab. O secretário acredita que as dificuldades não serão tão graves em função da safra de milho do oeste do estado e do Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia), que inicia colheita agora, e dará mais agilidade à aquisição dos grãos pela companhia. Os produtores da região devem participar dos 
leilões da Conab, tendo estímulo da Secretaria da Agricultura (Seagri).

Salles informou que a pauta sobre ações preparatórias para o pós-seca e permanentes da agropecuária será discutida no próximo dia 22, em Petrolina, na sede da Embrapa Semiárido, numa reunião da qual participarão as mesmas pessoas do encontro em Brasília. Também serão discutidos crédito, Plano Safra do Semiárido e ações permanentes de convivência no semiárido.

Perímetros irrigados

A oferta de volumosos, mesmo nos estados que possuem usinas de cana não existe mais. Para suprir essa necessidade, a solução apontada durante a reunião em Brasília foi utilização dos perímetros irrigados que tenham fonte hídrica constante, como o rio São Francisco, para plantio de uma variedade de milho precoce da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), (BRS Gorutuba), que em 45 dias estará pronto para o corte, produzindo 30 toneladas por hectare. 

Salles informou que o Governo do Estado deverá fazer contrato de empreitada rural como os pequenos produtores dos perímetros irrigados na região de Juazeiro, Bom Jesus da Lapa, Barreiras, entre outros, com estimativa de pagar até R$ 150 por tonelada de volumoso. 

Parcerias também serão celebradas com as prefeituras para fazer com que o volumoso chegue aos criadores cadastrados nos escritórios da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA). “Dessa forma, viabilizamos a oferta do volumoso e criamos uma alternativa de renda para o agricultor familiar dos perímetros irrigados”, enfatizou o secretário.

Fonte/imagem: umbuzada.com

 

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