Gerente da Embasa em Feira de Santana descarta racionamento na cidade em audincia na Cmara de Vereadores

 “Não corremos risco de racionamento, já temos 17 quilômetros de rede implantada, que vai abastecer tanto a comunidade urbana, quanto a rural”, afirmou Neydson Eloy

Foi realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Feira de Santana, na manhã desta sexta-feira (19), uma sessão especial para discutir e propor soluções rápidas para melhorar a convivência com a seca na cidade. 

O gerente local da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), Neydson Eloy, apontou os investimentos dos governos Federal e Estadual no município para amenizar os efeitos da longa estiagem.

“Já foram investidos em Feira de Santana mais de R$ 300 milhões em fornecimento de água e saneamento, o maior investimento da história da cidade. Não corremos risco de racionamento, já temos 17 quilômetros de rede implantada, que vai abastecer tanto a comunidade urbana, quanto a rural. No distrito de Ipuaçu, já foram iniciadas as obras para implantação de uma rede de abastecimento com quase 42 quilômetros de tubulação, entre outras obras importantes”, relembrou.

Além de obras estruturantes, Neydson disse ainda que “a Embasa assinou um convênio com a prefeitura municipal para ajudar as localidades que estão passando dificuldades. Já estamos fazendo esse trabalho de ajuda, inclusive, doamos o equivalente a 10 carros-pipas para ajudar no abastecimento”.

Para o vereador Beldes Ramos (PT), “este é um momento em que todas as esferas precisam caminhar juntas para buscar a resolução dos problemas, chamar todos à responsabilidade”. O edil também lembrou as diversas ações do governo para melhorar as condições de vida no semiárido e sugeriu algumas ações.

Entre as propostas, Beldes pediu que 30% do valor arrecadado no Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) do município sejam revertidos para investimentos na produção dos agricultores; além de diminuir a contratação de artistas de peso na Expofeira, para que o dinheiro seja investido em ações de convivência com a seca e no contrato de atrações locais para valorizar a cultura da terra e ajudar financeiramente esses artistas. Outra idéia foi reservar um espaço na Micareta, sem nenhum custo, para que os agricultores possam comercializar seus produtos ajudando-os a complementar sua renda.

Entre os convidados, o professor Naidson Baptista, dirigente do Movimento de Organização Comunitária (MOC). Para ele, é preciso aprender conviver não apenas com a seca, mas com o próprio bioma e a cultura do povo que nele habita. Como alternativa de convivência, o professor sugeriu o cultivo e a criação de plantas e animais que consigam se adequar melhor ao clima, além do armazenamento de água e sementes para serem utilizadas em momentos de severa estiagem.

Também participaram da mesa: os demais vereadores da Casa; o vice-reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), Genival Corrêa; e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana (STRFS), Zé Grande.

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