O deputado estadual Zé Neto esteve presente no Encontro do Sisal da Bahia, na Casa da Cultura em Valente, nesta quarta-feira (17/09). A discussão foi a cerca do fortalecimento da cadeia produtiva do sisal na Bahia. A cultura do Sisal na Bahia predomina em 39 municípios. A cadeia produtiva do Sisal emprega 700 mil pessoas, entre agricultores e trabalhadores das máquinas de produção. Por isso que os governos Federal, Estadual e as instituições privadas, como o Sebrae e o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) querem aumentar ainda mais a produção do sisal. Dentre os presentes estavam Ildes Ferreira, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia; Geraldo Simões, secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária; Júlio Shopânides, representante do Sebrae; Graça Porto, representante da Superintendência Regional do Trabalho; Wilson Andrade, representante do Sindifibra e Gabriel Carneiro Neto, do Conselho de Desenvolvimento Sustentável (CODES). Também participaram do evento, Marcílio Seixas, representante da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA); Elisângela Araújo, coordenadora da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (FETRAF); José Paulo Crisóstomo, presidente da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES) e Luiz Anselmo, membro da Coordenação de Desenvolvimento Agrário (CDA). No evento, houve o lançamento do programa de ações para o fortalecimento do Sisal na Bahia, onde os secretários Ildes Ferreira e Geraldo Simões assinaram o termo de compromisso para coordenar as ações da cadeia produtiva do Sisal. O programa conta com quatro eixos de atuação: na produção e defesa sanitária, através da reestruturação dos serviços de assistência técnica e estímulo à recuperação de hectares; na pesquisa e inovação, pela implantação de plantas piloto e 20 unidades de observação; no mercado e empreendedorismo, pelo fortalecimento de 135 empreendimentos e implantação de gestão ambiental; e na segurança do trabalho, através do desenvolvimento de campanhas de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais e certificação de batedeiras. Serão investidos no programa de fortalecimento do Sisal, aproximadamente R$ 80 milhões até 2010. No setor de produção e pesquisa, serão investidos mais de R$ 50 milhões, no de pesquisa e inovação, R$ 7,4 milhões, no setor de mercado e empreendedorismo, cerca de R$ 12 milhões e na segurança do trabalho, R$ 2, 76 milhões. A coordenadora do Progredir, Berta Gonçalves, mostrou o objetivo do programa e informou a parceria com a produção sisaleira. “A cadeia produtiva do sisal passa a fazer parte do Progredir, o objetivo do programa é fortalecer os empreendimentos em parceria com o Sebrae e o IEL. O intuito também é tornar o CODES e o Sindifibras os nossos interlocutores neste programa”, informa Berta Gonçalves. O deputado estadual Zé Neto que está participando das discussões de algumas cadeias produtivas na Bahia, mostrou que também luta por melhorias na produção do sisal. “A Bahia é o Estado onde se cultiva 87 % do sisal de todo o Brasil. Estamos tentando trazer o núcleo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) para a região do semi-árido. O governo já deu grandes passos na melhoria das cadeias produtivas. O momento agora é de seguir em frente, crescendo cada vez mais”, afirma Zé Neto.
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