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Mai
O vice-governador e titular da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), Otto Alencar, juntamente com o deputado e líder do governo Zé Neto (PT) e o diretor do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (Derba), Saulo Pontes, receberam nesta terça-feira (7) representantes indígenas de diversas regiões do estado para tratar de reivindicações dos grupos. Entre as demandas, apresentadas na sede da Seinfra, no CAB, estavam a abertura e melhoria de estradas vicinais, redes de telefonia e energia para as tribos.
O vice-governador se comprometeu em atender às solicitações. "Respeito a comunidade indígena, sua cultura e história. Conversamos e, a partir da próxima semana, as residências do Derba irão ser mobilizadas para atender as 32 aldeias", garantiu.
Na oportunidade, outro pedido foi feito pelos índios, direcionado ao líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). A questão diz respeito ao projeto de lei que estabelece concurso público para os professores do quadro de formação indígena. “Me comprometo a acompanhar essa demanda de perto para que esta seja aprovada com rapidez e eficácia”, informou o parlamentar.
Atendimento - Obras de infra-estrutura já estão sendo assistidas em 135 aldeias localizadas em 33 municípios baianos. De acordo com o titular da Seinfra, mais de 70% do que foi solicitado e os 15% restantes das obras estão em execução, e "ainda este ano, a expectativa é que se possa concluir o que precisa em termos de energia nas aldeias da tribo Payayá".
Obras realizadas - Em 2012, 424 domicílios localizados em aldeias indígenas foram eletrificados, através do programa do governo estadual Luz para Todos, com o investimento de mais de R$ 5 milhões. Foi dada a continuidade aos trabalhos em fevereiro deste ano, com 40 obras cobrindo mais 1.284 domicílios, o equivalente a cerca de R$ 16 milhões.
Telefonia - Outro pedido diz respeito à telefonia fixa e móvel nas comunidades nativas. De acordo com o vice-governador, já estão sendo viabilizados orelhões para cada localidade com 25 casas ou 100 habilitantes, e linha fixa onde habitem 500 pessoas ou 60 domicílios. “As aldeias farão levantamento e as reivindicações da comunidade serão encaminhadas pela Seinfra à Anatel, solicitando atendimento por parte das operadoras”, adiantou o secretário.