ARTIGO: Os ganhos reais do funcionalismo baiano na Era Wagner

Nós passamos, como todos os Estados brasileiros, por um momento muito delicado na nossa economia. Ainda nesta quarta-feira (1º) eu pude assistir – e isso ficou muito latente em minha memória – à grande dificuldade por que passa a Europa.
 
Enquanto no 1º de Maio o Brasil festejou o maior número de empregos da história do país, um maior poder aquisitivo do salário mínimo nos últimos 50 anos, maior inclusão social, com mais de 38 milhões de brasileiros já na classe C, nesse mesmo momento vimos, através de todas as emissoras de televisão, a Europa se diluindo, em plena crise e desespero em função do desemprego que assola a todo aquele continente.
 
Esta é uma crise financeira muito profunda, uma crise que passa, sobretudo, por questões que relatam uma grande dificuldade da previdência desses países. Previdência que, com certeza, será mais um round que enfrentaremos, logo, aqui no Brasil. Mas, muito distante da realidade que está posta para a Europa.
 
É lastimável ver na Europa países, a exemplo da Espanha, onde um jovem de 35 anos está fadado à inclusão no rol dos 80% da população jovem que não conseguiram, até essa idade, um emprego. Países que chegam a ter 30% bruto de desemprego, demonstrando, claramente, a fragilização daquelas economias.
 
Isso faz com que tenhamos, aqui no Brasil e na Bahia, os pés no chão. Faz com que aqueles que têm responsabilidade com a coisa pública, especialmente com a vida do funcionalismo público, entendam nesse instante que nós temos que fazer com que o compartilhamento das dificuldades e dos êxitos façam parte da pauta de qualquer discussão acerca dos servidores do Estado.
 
Boa parte dos estados brasileiros não está dando aumento linear há algum tempo, como é o caso específico de um Estado governado por membros da oposição ao governo Dilma, pelo PSBD, que é Minas Gerais. Lá se faz as negociações com categorias.
 
Na Bahia, nós também estamos fazendo negociações com categorias, além de dar o linear. Talvez alguma possa até não estar inclusa nesse rol. Mas posso garantir-lhes que a esmagadora maioria teve, no Governo Wagner, Plano de Carreira, Regimento Interno, Leis Orgânicas e mudanças dentro da carreira significativas que objetivaram, evidentemente, um ganho profissional que trouxe também o ganho salarial. 
 
Temos carreiras como a Educação, por exemplo, que vai chegar a 56% de ganho real em seis anos e quatro meses quando, em oito anos do governo anterior, chegou a 6.3%, 6.4%. No nosso governo, o ganho real foi oito vezes mais. Os Policiais Militares vão chegar a 100% em 2014; os Cabos vão chegar a 104%, quando lograram apenas o ganho de 20% em 8 anos nos  governo anteriores. Vamos dar cinco vezes mais de ganho real para essas categorias. Isso demonstra que não estamos parados, ao contrário, estamos buscando resolver, tanto do ponto de vista financeiro, como do profissional. Portanto, o aumento que nós estamos trabalhando nesse instante é o aumento que é possível, não é o aumento que queremos dar.
 
Neste 1º de maio, Dia dos Trabalhadores, tivemos um momento importante no processo democrático em nossa Bahia.
 
Parabenizo aos servidores do Estado, que, na quarta-feira (1º), com suas organizações – cerca de 20 -  deram uma aula de Democracia, de entendimento, para que toda a Bahia possa perceber a dimensão como queremos tocar a política no Estado.
 
Parabenizo também ao governador Wagner, pelo bom senso de ter sentado, neste 1º de maio, com os servidores estaduais, em uma reunião que durou quase três horas, e encaminhar para esta quinta-feira (2), uma decisão que alcançou o êxito que esperávamos.
 
Encerro dizendo que a Assembleia Legislativa da Bahia, cada dia, demonstra a sua capacidade de fazer com que gestões como as que aconteceram neste Dia dos Trabalhadores aconteçam, mas aconteçam também com o crivo do Legislativo.

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