O palanque vai ter sua hora, mas agora hora de trabalhar, diz Z Neto

Deputado falou sobre sucessão e realizações do governo em entrevista à Rádio CBN Salvador
 
O deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa, concedeu entrevista ao programa CBN Salvador Primeira Edição, da Rádio CBN Salvador (91,3), na manhã desta quinta-feira (13), na qual tratou sobre diversos assuntos, entre eles, a escolha do nome que terá apoio do governador Jaques Wagner nas eleições do ano que vem, as realizações do governo estadual nas áreas de saúde, segurança pública e infraestrutura urbana.
 
Na conversa com os apresentadores Emmerson José e Alex Ferraz, o deputado destacou o grande leque de opções que o governo tem como possíveis candidatos ao Governo do Estado, mas disse que ainda é cedo para falar sobre eleições.
 
“Nosso problema não é nome, pois temos bons nomes no PT que, em tese, tem prioridade pois, é quem começou o projeto. O PT tem a preferência, mas isso não é impositivo. Tem nomes como o do senador Walter Pinheiro, dos secretários Rui Costa (Casa Civil), José Sérgio Gabrielli (Planejamento); o ex-prefeito Luiz Caetano (Camaçari), além de Otto Alencar (vice-governador - PSD), Lídice da Mata (senadora - PSB), que é minha amiga, e Marcelo Nilo (presidente da Assembleia Legislativa da Bahia - PDT). É um montante de nomes preparados para ser cabeça [da chapa]. Mas temos que encarar a necessidade de focar mais nas questões do governo. O palanque vai ter sua hora, mas agora é hora de trabalhar”, afirmou o parlamentar.
 
Ainda sobre eleições, Zé Neto defendeu que com a reforma política os intervalos entre os pleitos passem a ser de cinco anos, para evitar as especulações e a falta de foco que ocorrem no período que antecede o pleito. “Essa energia deve ser concentrada na ação de governo para a população saber o que está sendo feito”, declarou.
 
O petista ainda falou sobre o diálogo que tem sido empreendido entre o governador Jaques Wagner e perfeitos que pertencem a partidos de oposição no plano nacional, e destacou a maturidade dessa relação. “Aqui em Salvador isso é possível, o daqui é mais jovem, mas o de Feira de Santana é carrancudo”, brincou, se referindo a José Ronaldo (DEM).
 
Ações do Governo do Estado
 
Sobre as ações que estão sendo feitas pelo Governo do Estado, o líder do governo citou a recuperação de estradas, a ampliação do número de leitos nos hospitais, a exemplo dos de Irecê, Santo Antônio de Jesus, Juazeiro, Hospital da Criança em Feira de Santana, e do Hospital do Subúrbio, em Salvador. Zé Neto lembrou ainda dos investimentos que serão feitos pelo Estado em hospitais municipais, anunciados esta semana, que irão desafogar as unidades de maior porte, a exemplo do Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira, e do HGE, na capital.
 
Zé Neto falou ainda sobre os investimentos em segurança pública, que já surtem efeito em Feira de Santana, com a criação de uma base comunitária que fez reduzir a zero o número de mortes no bairro George Américo – até então, um dos mais violentos da cidade – e a redução em 41% do número de homicídios no município. Ele destacou a implantação de nova unidade pacificadora no Sobradinho e lembrou o legado que a Copa do Mundo deixará também neste sentido.
 
Política nacional
 
O editor de política do jornal Tribuna da Bahia, Osvaldo Lyra, suscitou a possibilidade de o aumento da inflação dificultar os planos de reeleição da presidente Dilma Rousseff, com reflexos na eleição aqui na Bahia. Zé Neto, no entanto, disse não acreditar em influências que repercutam desta maneira. 
 
“Estamos enfrentado dificuldades passageiras, mas já há sinais de recuperação. A indústria, por exemplo, cresceu já neste mês. Sou otimista e nosso maior problema é [a escassez de] alimento. Tivemos a seca aí, uma das mais intensas dos últimos 60 anos, mas em muitos lugares já voltou a chover, e foram feitas pelo governo do Estado muitas políticas no sentido de convivência com a longa estiagem. Acho que no segundo semestre será resolvido isso e não dá para fazer analogias, pois a dinâmica da política é intensa. O Brasil hoje tem autonomia, tem poder de barganha, não deve mais ao FMI, e as influências da inflação são feitas por aves de rapina, que devem ser combatidas”, afirmou o deputado.
 

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