Rodadas de diálogos ainda serão realizadas com os movimentos sociais e da juventude e o setor acadêmico
Para debater a atual conjuntura do país, o governador Jaques Wagner tem realizado uma série de diálogos com entidades representativas da sociedade civil. O quarto encontro aconteceu na tarde desta segunda-feira (15), na Governadoria, em Salvador, reunindo representantes do segmento religioso. Pela manhã, ele dialogou com professores estaduais (confira aqui http://bit.ly/12R2DTF).
De acordo com o governador Jaques Wagner, momentos como estes são importantes para o fortalecimento da democracia. “A cada reunião, nós temos mais contribuição para essa reflexão, abrimos espaço para mais uma forma de participação, de democracia”, disse o governador.
Para o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, “é extremamente positivo o governador Wagner reunir em uma mesma mesa pessoas de formação religiosa tão diversa”.
“Posso dizer que hoje foi um dia muito rico. Com os professores, a retomada do diálogo com a APLB, que tem sido produtivo e gerado frutos concretos à categoria. Com os religiosos, um rico aprendizado e a sensação de um norte. Durante todo o tempo, o entendimento de que o Brasil precisa seguir em frente, que a Democracia é o melhor modelo, que a vida precisa ser repensada do ponto de vista do ser e que as ruas expressam um sentimento legítimo e mandam mensagens muito claras para a classe política, especialmente, mas também para todas as instituições. Saídas não foi bem o que conversamos, mas sobre convicções do bem, preservação do que já conquistamos, sobre seguir em frente, buscando refletir mais sobre os valores humanos”, disse o deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia ao parabenizar ao governador Jaques Wagner “pela atitude, diálogo e sensatez de sentar-se à mesa, olho no olho”.
“Ficou clara a necessidade de passar o país a limpo nas suas práticas e nas suas condutas”, avaliou o fundador da Cidade da Luz, José Medrado.
“Para mim, foi um dia histórico, onde o governador convocou vários religiosos, abriu as portas para sentarmos à mesa e tratar de ações para a Bahia. Esse foi um avanço na Democracia. O Estado hoje busca nos ouvir e nós trazemos reivindicação de ações para a população”, apontou o vice-presidente da Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (Acbantu), que representa os terreiros de Candomblé da Bahia, Umberto Bastos.
Na fala de Mãe Stella de Oxossi, Iyalorixá do terreiro Ilê Axé Opó Afonjá, o reconhecimento de uma mesa coerente. Como ela própria disse: “todos estamos torcendo pelo País. O que houve, estávamos precisando. Tudo chegou, mas ainda há tempo”, disse ao referir-se às últimas manifestações que tomaram conta das ruas em várias partes do País, inclusive na Bahia.
Presentes
Também participaram do encontro o presidente da Sociedade Israelita da Bahia, Luciano Fingergut; o presidente da Federação Espírita da Bahia, André Peixinho; o fundador e presidente da Cidade Luz, José Medrado; pastor Cleudson Carlos, da Assembleia de Deus; pastor Antônio Neto, da Igreja Presbiteriana; Aércio Moreno, da Igreja Evangélica Quadrangular; a yalorixá Raidalva Santos; o padre José Carlos, da Ação Social Arquidiocesana; o babalorixá Jadilson Santos; pastor Edvan Júnior, da Igreja Batista; o grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Estado da Bahia (GLEB), Jair Tércio, dentre outros.
Outros encontros
O governador já se reuniu com a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Bahia (OAB-BA), a Associação Baiana de Imprensa (ABI), com as centrais sindicais e associações profissionais e entidades empresariais.
Rodadas de diálogos ainda serão realizadas com os movimentos sociais e da juventude e o setor acadêmico.
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