Wagner assina acordo que disponibiliza R$ 38 mi para projetos culturais e garante que Teatro Jorge Amado no ser fechado

Convênio entre Governo do Estado, Oi e Coelba para Fundo de Cultura do Estado foi firmado nesta terça
 
Após a assinatura de um termo de compromisso entre o Governo do Estado, a empresa de telefonia Oi e a Coelba, na manhã desta terça-feira (23), os produtores culturais baianos agora podem contar com R$ 38,8 milhões, via Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA), destinados à execução de projetos ainda em 2013. O documento foi assinado no Palácio Rio Branco, no Centro Histórico de Salvador, pelo governador Jaques Wagner, que aproveitou a oportunidade para acabar com as especulações de que o Teatro Jorge Amado, na Pituba, fechará as portas.
 
Fundo de Cultura do Estado
 
Além do governador Wagner, assinaram o convênio que garante mais R$ 38 milhões para o FCBA os presidentes da Oi, o português Zeinal Bava, e da Coelba, Moisés Sales. O evento também contou com a presença do secretário da Cultura, Albino Rubim, que apresentou um breve balanço das ações da pasta, e do secretário da Fazenda, Luiz Alberto Petitinga, além do representante da classe artística, o ator Aldri Anunciação.
 
Durante a cerimônia, foi anunciada ainda a abertura de 20 editais setoriais e a chamada pública Demanda Espontânea do FCBA 2014, que terão investimento global de R$ 30,6 milhões e inscrições abertas a partir de 20 de agosto até 4 de outubro deste ano. 
 
“Hoje, a demanda de Salvador é muito grande, mas a participação do interior cresce ano a ano, e isso é muito importante. Cada vez mais chegamos a mais municípios no estado. E o financiamento é fundamental neste processo”, afirmou Rubim, durante sua apresentação.
 
Criado no fim de 2005, a atuação do Fundo de Cultura se consolidou a partir de 2007 como um mecanismo de injeção regular de recursos, com o objetivo de dar continuidade aos editais de fomento e difusão da cultura. Entre 2007 e 2013, foram apoiados mais de 1.558 projetos e investidos cerca de R$ 123 milhões. 
 
Novos tempos e novos investimentos
 
O governador Jaques Wagner agradeceu ao apoio da Oi e da Coelba e falou sobre o aumento progressivo dos investimentos na área de cultura, sinalizando ainda a possibilidade de buscar novos meios de financiamento para o setor. "Como os editais de cultura recebiam o carimbo totalitário e autoritário dos antigos secretários de cultura, muitas vezes as pessoas sabiam que não adiantava ir lá... E muitas vezes quebrar esses paradigmas é que geram insatisfação dos que estavam encastelados num esquema de proteção aos 'amigos do rei'. Aqui, como não há reis nem amigos dos reis, hoje os editais, que concentram a maior parte dos recursos do Fundo, democratizaram a cultura em nosso estado", pontuou. 
 
Sobre a ampliação dos recursos para o setor e dos possíveis caminhos para buscar novos financiamentos, afirmou: "Abrimos uma porta que saiu de R$ 5 milhões para R$ 41 milhões. É razoável, mas ainda insuficiente para a capacidade criativa e produtiva dentro da cultura baiana, mas a gente vai continuar crescendo e buscando outras formas seja no governo federal, nas empresas públicas e privadas, para mais empresas participarem [dos apoios]."
 
Teatro Jorge Amado
 
O governador Wagner aproveitou a ocasião para acabar com as especulações sobre o fechamento do Teatro Jorge Amado, na Pituba, que foi tomado pelo Desenbahia como garantia por recuperação de crédito. "Quero deixar o compromisso de que o Teatro Jorge Amado não irá fechar. Esse é um compromisso meu. O prazo que o Banco Central deu para a Desenbahia se desfazer do patrimônio foi dezembro", afirmou.
 
Segundo o líder estadual, até o final do ano o governo continuará "buscando empresas que queiram investir e fazer o espaço cultural da empresa A, B ou C, para manter o espaço funcionando". Se isso não acontecer, diz o governador, "o próprio Estado vai arcar com o prédio, tirando ele da Desenbahia".

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