Z Neto participa de ato, com Lula e Dilma, pelos 10 anos de Governo Democrtico e Popular no Brasil

“O PT nasceu lutando por liberdade e cresceu lutando por igualdade. Avançamos e ainda temos muito para caminhar”, disse a presidenta Dilma, acompanhada pelo ex-presidente Lula

Reunindo dirigentes partidários, parlamentares, representantes dos setoriais do Partido dos Trabalhadores, centrais sindicais, membros de governos e partidos aliados e integrantes de movimentos sociais comemoraram, na noite desta quarta-feira (24), os 10 anos de governo democrático-popular do PT no Brasil no último seminário “O decênio que mudou o Brasil”, ao lado da presidenta Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula as Silva e do governador da Bahia, Jaques Wagner.

A presidenta Dilma Rousseff lembrou algumas conquistas da sociedade brasileira nos últimos 10 anos.

"Nesses 10 anos, criamos quase 20 milhões de empregos com carteira assinada, que nos colocaram numa situação de quase pleno emprego, diferente de muitos Países hoje em dia. Foi nessa década que nos tornamos a sexta economia do mundo; que criamos um sistema de proteção social importante, e que diminuímos a desigualdade como nunca antes. Agora, somos cobrados a fazer mais. Nós queremos e podemos fazer mais. Quem é capaz de fazer a transformação que nós fizemos é capaz de fazer nesse processo as mudanças requeridas e aprofundá-las”, disse Dilma.

A presidenta também relembrou seus encontros com representantes de movimentos sociais no último mês e necessidade de ouvir a voz das ruas, que pede mais mudanças.

"O PT nasceu lutando por liberdade e cresceu lutando por igualdade. Avançamos e ainda temos muito para caminhar (...). Nenhum daqueles que foram às ruas pediram a volta dos anos anteriores ao governo do presidente Lula. Eles pediram um futuro com mais direito, mais democracia e justiça social (...). Temos de ter o compromisso de transformar a energia das ruas em pauta para o país, adotá-la como instrumento para prosseguir mudando o Brasil. Mais 10 anos de mudança virão. Mais 10 anos de transformação são possíveis", salientou a primeira mulher presidenta do Brasil.

Em seu discurso, o ex-presidente Lula afirmou que os 10 anos comemorados consagram um novo jeito de fazer política no Brasil. Ele lembrou que há uma diferença de cerca de 400 anos entre a criação da primeira universidade nas colônias espanholas na América do Sul e a primeira no Brasil. Segundo ele, esse é um dos motivos do atraso do País, e é preciso ainda muito trabalho para acabar com esse problema.

“Temos que ser realistas de que ainda falta muita coisa. Ora, 400 anos de segregação do povo negro, obviamente que não poderíamos resolver em 10 anos. Em 500 anos neste país não conseguiram colocar 1% na universidade do que nós colocamos. E não pensem que isso é barato. Isso custa, porque tem muita gente preconceituosa nesse País”, resumiu Lula, que junto com a presidente Dilma fez o número de vagas nas universidades mais do que dobrar no Brasil.

Ele também disse que “não são poucas as pessoas que querem que as pessoas esqueçam o que nós fizemos nesse país. Uma dessas coisas foi o direito de andar de cabeça erguida no mundo. Ousamos ter a coragem de dizer ao mundo que esse país era soberano, que esse país não era menor do que ninguém, mas que esse país tem que ser tratado em condições de igualdade”.

Para a representante do movimento negro e das religiões afro, Makota Valdina, “existe um Brasil antes e um Brasil depois de Lula".

"Essa é a nossa cara, e que venham os desafios! A rua quer mais e nós vamos lutar por mais”, sinalizou o governador Jaques Wagner.

O ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência e atual diretor do Instituto Lula, Luiz Dulci falou sobre os avanços feitos nesta área na última década e os desafios que se apresentam. “Algumas das conquistas destes dez anos só foram possíveis por causa da intensa participação dos movimentos sociais”, ressaltou. O ex-ministro lembrou que a ida dos movimentos às ruas foi essencial em diversos momentos para garantir que o governo tivesse força para avançar nas pautas necessárias.

Fala Zé Neto

Um dos se uniram à multidão presente foi o deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia. Confira seu posicionamento durante este balanço do que já foi feito e projeção do que ainda há por fazer pelo maior partido popular da história do Brasil que nesta quarta-feira (24), se reuniu em Salvador, na Bahia.

“A memória é, e continuará sendo, nossa maior arma contra os opressores e contra aqueles que desconhecem e precisam conhecer mais do quanto construímos e sabendo o quanto os resta a construir.

10 anos de governo do PT, 10 anos de governo Lula e Dilma e de transformações sem precedente na defesa do povo brasileiro, especialmente aos antes excluídos. São 40 milhões de brasileiros que deixam a miséria; 35 milhões de brasileiros ingressam na classe média; 1,5 milhão de jovens atendidos pelo Prouni; a política voltada para os negros, para as mulheres, os índios; o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e de nossas instituições - especialmente a Polícia Federal, cada vez mais independente, podendo agir e atuar com capacidade de fazer uma nova história. 19 milhões de brasileiros passaram a trabalhar com carteira assinada; quase dois milhões de famílias passaram a ter moradia digna com o Programa Minha Casa Minha Vida; o salário mínimo teve aumento de 70%, acompanhado pela queda da desigualdade da renda (11,4%) e da pobreza absoluta (37,3%). Sem contar os novos postos de emprego no período acumulando saldo de 18,5 milhões, contra apenas cinco milhões do projeto político anterior.

O PT do Minha Casa, Minha; do Bolsa Família; do Luz para Todos; do salário mínimo de mais de 300 dólares – muito distante do sonho de 100 dólares do período de FHC – o PT das reflexões todas que precisam ser feitas para avançar.

10 anos que mudam a história do Brasil, 10 anos que mostram ao nosso povo, que nas ruas quer mais, que é possível querer mais e é muito possível conquistar mais. Nosso povo nos diz: “queremos mais e melhor”. E querer mais é acreditar que o PT ainda tem que aprender e seguir construindo junto com o nosso povo.

Na Bahia, não podemos deixar de refletir o quanto tem sido importante a experiência do nosso governador Jaques Wagner com mais de sete mil novos quilômetros de estradas; o Programa Água Para Todos; da negociação com as diversas categorias e segmentos; quem tem trabalhado intensamente com o Todos pela Alfabetização (TOPA); com a política do diálogo com os setores organizados, e até os desorganizados, da nossa economia; do fortalecimento dos setores produtivos, da implantação e desenvolvimento das câmaras técnicas setoriais. O Governo Wagner tanto tem trabalhado para que deixássemos de lado, como já deixamos, a política do chicote na mão, do terror e da opressão.

O Governo Wagner das 570 Unidades de Saúde da Família (USF), que construir cinco novos hospitais de grande porte; que criou 5.209 novos leitos nos hospitais da rede Sesab; do Programa Saúde em Movimento, criado em 2009, que já realizou mais de 315 mil consultas oftalmológicas e quase 100 mil cirurgias de catarata; de quase 400 novas empresas implantadas ou em implantação; ações para a convivência com a seca, exemplo das adutoras do São Francisco e do Algodão; da Ferrovia Oeste-Leste, da Ponte Salvador-Itaparica, do metrô Salvador-Lauro de Freitas, obras que vão mudar definitivamente o nosso desenvolvimento econômico, interiorizando as oportunidades; da construção do Novo Hospital Couto Maia; da ampliação do Hospital Geral do Estado – HGE 2.

Enfim, São 10 anos do PT no governo federal e mais de seis anos no governo estadual e uma certeza de que muito temos a construir, mas a história que foi construída até aqui nos dá régua e compasso para seguir em frente levando adiante o sonho do Brasil maior, melhor, da Bahia maior e melhor, do cidadão e da civilização brasileira que, aos poucos, tem sido respeitado no mundo.

Que não nos falte coragem, vitalidade e discernimento para continuar entendendo o nosso povo, estar cada dia mais refletindo o que nós construímos e seguir levando adiante a certeza de que a nossa mais importante representação é a da classe trabalhadora, especialmente dos oprimidos e excluídos.

Braços reunidos, mentes reunidas, corações reunidos. Do povo, para o povo, pelo povo. PT: 10 anos de história a frente do governo federal”.

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