Estado, Municpio e Santa Casa tratam da reabertura do pronto-socorro e da obstetrcia do Hospital Dom Pedro, em Feira

Dentre as propostas apresentadas, o  Hospital da Mulher e HDPA podem assumir os serviços de obstetrícia na cidade, com apoio do Estado, e o número de leitos para obstetrícia no Dom Pedro ampliado; há possibilidade de HDPA receber mais um núcleo de oncologia

O Governo do Estado, o Município de Feira de Santana e o Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA) estão a um passo do entendimento quanto à reabertura do pronto-socorro de forma plena e que funcione, como deve ser, o atendimento em obstetrícia nesta unidade de saúde. Para garantir a manutenção destes serviços prestados pelo HDPA, o secretário Estadual da Saúde, Jorge Solla, e o deputado Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, promoveram, nesta sexta-feira (09), mais um encontro para tratar do tema.

A secretária municipal da Saúde, Denise Mascarenhas; a representante do Ministério Público Estadual em Feira de Santana, Lucélia Silva Araújo Lopes; a vice-diretora da Santa Casa, Zênia Araújo; o diretor da Unidade de Oncologia, José Antônio Barbosa; a representante da Unidade de Cardiologia do HDPA, Ana Cláudia; além do superintendente de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde (Suregs/Sesab), Andrés Alonso Filho, e técnicos da Sesab participaram da reunião.

O secretário Jorge Solla relembrou que, desde 2007, os governos do Estado e Federal não têm medido esforços em ajudar ao HDPA na ampliação de serviços já existentes e abertura de novos serviços, a exemplo da fisioterapia, cardiologia, radioterapia e atendimento via Assistência à Saúde dos Servidores Públicos Estaduais da Bahia (Planserv), por exemplo. O Estado e o governo federal já trabalham para que, em breve, o hospital passe a realizar transplante de rins e de córneas e receba mais um acelerador linear de última geração para tratamento de câncer. Entretanto, ele voltou a frisar que o HDPA “não pode ser apenas um hospital especializado em oncologia e cardiologia, o que prejudicaria, sobremaneira, a população”.

Na ocasião o secretário Jorge Solla deixou claro que o intuito do governo do Estado é buscar fortalecer a prestação de serviço e, junto ao governo federal, continuar buscando integração mais harmônica entre o atendimento realizado pelo Estado e o realizado pelo Município.

 

O secretário informou que o Ministério da Saúde vai abrir processo de “recontraturização” para melhorar a situação financeira das Santas Casas de todo o País, inclusive a de Feira de Santana.

Sugestões

Solla apresentou propostas para  retomar a obstetrícia: o Hospital da Mulher e o HDPA assumiriam os serviços de obstetrícia de Feira de Santana, já que, de acordo com o secretário, “é um absurdo uma emergência ter que escolher entre atender de imediato o acidentado ou a parturiente. Por isso estamos tirando a obstetrícia de todos os hospitais de emergência e o mesmo vai acontecer com o Hospital Geral Clériston Andrade, mas precisamos ter alternativas para que isso aconteça”. Ele ainda frisou que, neste processo, iria auxiliar o Hospital da Mulher com cessão de equipamentos e equipe, residência médica e adequação do espaço, por exemplo.

“Com a saída da obstetrícia do HGCA, o espaço será utilizado para melhoria da recepção de pacientes, principalmente pós-operatórios, e acidentes, que hoje é um dos gargalos para o fluxo de atendimento no hospital”, observou o deputado Zé Neto.

Outra sugestão é a de usar recursos da Rede Cegonha (estratégia do Ministério da Saúde que presta assistência às mulheres, recém-nascidos e crianças) para ampliar o número de leitos para atendimento obstétrico no HDPA.

Uma terceira proposta do secretário Solla foi a de inserir o Hospital da Mulher no Programa com Enfoque Setorial Amplo das Áreas de Saúde (SWAP), que tem como um de seus objetivos reduzir a mortalidade neonatal (crianças menores de 28 dias). Para isso, o Hospital da Mulher receberia recursos do Banco Mundial, via governo do Estado, para ampliação e melhoria de suas estruturas.

Mais um núcleo de oncologia para o HDPA e UPA anexa

De acordo com o líder do governo, Zé Neto, “há possibilidade clara de o Hospital Dom Pedro de Alcântara receber mais um núcleo de oncologia, o que, para a gente, é algo extremamente satisfatório do ponto de vista da evolução dos serviços para a população”.

O  município disse que a intenção é fazer com que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) que seria implantada no bairro Queimadinha funcione em área próxima ao HDPA. Segundo Zé Neto, essa ideia é abraçada desde o início da atual gestão estadual, através do secretário Jorge Solla, para fortalecer ainda mais o atendimento de urgência e emergência na parte central da cidade.

Avaliação

O deputado Zé Neto se mostrou satisfeito com o resultado da reunião. “Acho que o caminho sempre deve ser o do diálogo. Há a possibilidade de nós vermos o Dom Pedro funcionando com sua obstetrícia e seu pronto-socorro. A expectativa é a de que as coisas caminhem no sentido de evoluir para uma realização do que já iniciamos há algum tempo e hoje me parece que as coisas ficaram muito mais adequadas”, comentou o líder do governo.

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