O deputado estadual Zé Neto intermediou uma reunião entre o sindicato e órgãos do governo estadual para debaterem uma solução para o problema.
Os problemas relacionados à seca e à falta de água em Feira de Santana e região estão sendo encarados de frente pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Feira de Santana (STR). Na tarde da última terça-feira, 11 de novembro, a presidente Conceição Borges articulou em Salvador, um encontro entre representantes do sindicato e das comunidades afetadas com os diretores da Embasa, Car, Cerb e Cordec, órgãos direta ou indiretamente ligados ao abastecimento de água.
O superintendente de operações da região norte da Embasa, Elmo Vaz, e o deputado estadual feirense, Zé Neto, que receberam o grupo na Assembléia Legislativa, sugeriram uma alternativa para tentar solucionar o problema que afligem às comunidades neste período do ano. A proposta é articular um convênio entre a Coordenação de Defesa Civil (Cordec) e a Embasa para garantir a contração de carros pipa para os municípios que decretarem estado de emergência, o que facilitará a execução de ações imediatas nos momentos de seca.
A comitiva, coordenada por Conceição Borges, ainda entregou documentos contendo as demandas prioritárias para os representantes da Companhia de Engenharia Rural da Bahia (Cerb), responsável pela construção de diversos poços artesianos na região, para a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e para a Coordenação de Defesa Civil (Cordec), orgão diretamente ligado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, responsável pela execução, coordenação e supervisão do atendimento a situações de emergência.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça e membro da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Zé Neto, que articulou o encontro ressaltou a participação da Embasa nesse processo de combate à seca. “A presença do superintendente da Embasa, Elmo Vaz, representa a disposição do governo do estado no sentido de dialogar e buscar saídas para as questões emergenciais, e que em parte foram minoradas nos últimos dois anos, mas que muito ainda resta a fazer para que a gente tenha um processo de normalização no abastecimento de água”, destacou o parlamentar.