O deputado estadual Zé Neto (PT) reagiu às declarações do deputado João Carlos Bacelar (PTN) feitas a imprensa baiana referentes à licitação da empresa de segurança MAP feita pela Saeb. Na ocasião, Bacelar afirmou que o secretário estadual de Administração, Manoel Vitório, ainda não havia esclarecido porque o Governo do Estado precisou dispensar licitação para contratação de empresa de segurança MAP, alegando que a mesma fazia parte do G8.
Zé Neto afirma que esse tipo de questionamento não cabe ao deputado João Carlos Bacelar, integrante do PTN, partido aliado dos Democratas, cujos componentes são quem bem conhecem o G8, grupo que comandou um esquema milionário durante os últimos 16 anos.
“Não se pode confundir a MAP Serviços de Segurança Ltda., empresa que substituiu a Seviba Segurança e Vigilância da Bahia Ltda (essa também integrante na lista do Ministério Público denominada de G8), com a MASP Locação de Mão de Obra Ltda, que integrava o G8. Uma maldade que chega a ser absurda”, esclarece o parlamentar. “Este contrato, inclusive, economizará, anualmente R$ 8 milhões e a não renovação de todos os demais contratos das empresas envolvidas no esquema conhecido como “Jaleco Branco” trouxe uma economia de R$ 40 milhões ao estado”, completa. O Estado da Bahia, hoje em dia, é referência em qualificação do gasto público e ao atendimento ao cidadão, destaca Zé Neto, e que esta economia foi possível apenas após o afastamento da gestão passada, que, além de diminuir as despesas do Estado, também possibilitou maior abertura ao diálogo. Conforme Zé Neto, o Programa de Metas Fiscais do Governo da Bahia, criado no governo Jaques Wagner, do PT, trouxe uma grande redução de gastos, o que possibilitou novos investimentos em políticas públicas para setores carentes. “Assim, o que deve vislumbrar o deputado estadual João Bacelar não é a ilicitude da contratação efetivada por dispensa de licitação pela SAEB, mas, sim, verificar que a mesma foi realizada atendendo ao princípio constitucional da legalidade, voltando-se principalmente pela moralidade e zelo com o dinheiro público”, enfatiza Zé Neto.