A partir de agora, os moradores dos municípios de Lapão e Ibititá, na Chapada Diamantina, estão entre os cerca de 130 milhões de brasileiros assistidos pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU). Neste sábado (14), foram inauguradas as unidades de suporte básico e entregues as ambulâncias.
O secretário da Saúde do Estado (Sesab), Jorge Solla participou dos eventos que marcaram o início das atividades do SAMU nas duas cidades. A implantação do serviço é resultado do empenho das três esferas de governo. “Neste mês de setembro, o SAMU completa 10 anos de criação no Brasil. Só na Bahia, o serviço já ultrapassa 80% de cobertura. Estamos a caminho dos 100%”, observou o secretário.
Cada um dos municípios recebeu uma base e uma ambulância e, o serviço está integrado à central de Irecê. Uma das mais animadas durante a inauguração, a dona de casa, Miralva Paiva, 69 anos, afirmou que “Lapão estava precisando do SAMU”.
Conforme o coordenador do Serviço de Atendimento Médico de Urgência na cidade de Lapão, Lucas Humberto Silva, a unidade dispõe de dez profissionais. “São cinco condutores e cinco técnicos de enfermagem. Além da sede, as dezenas de localidades na zona rural também serão atendidas”.
Com 33 anos e quatro filhos, Cláudia Francisca dos Santos, declarou que se sente mais segura com a chegada do SAMU à Ibititá. “Peço a Deus para não precisar usar. Nem eu, nem meus filhos. Mas a gente que é mãe, saber que tem um atendimento desses 24 horas, fica mais tranquila".
Em Lapão, também foi assinado o termo de adesão do Hospital Municipal Luís Eduardo Magalhães ao programa de cirurgias eletivas da Sesab.
Antes de participar dos eventos em Ibititá e Lapão, o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, participou, em Irecê, da abertura do seminário “Saúde no Semiárido”, promovido pela Fundação Estatal de Saúde (Fesf) e União das Prefeituras do Platô de Irecê (Unip), composta por 21 municípios.
Aos prefeitos, Solla reiterou que o Estado, por meio da Sesab, estabeleceu uma parceria com a Fesf para que enfermeiros obstetras atuem nos hospitais municipais de 200 cidades baianas e, desta forma, “evitar que parturientes tenham que viajar para outras cidades para terem seus filhos”. A iniciativa também prevê a aquisição de equipamentos e mobiliários que garantam o atendimento humanizado das gestantes e recém-nascidos.