<p align="center">Parlamentar é convidado para esclarecer questões sobre a CPI da EBAL</p><p align="justify"><font size="2">No dia 20 de abril, sexta-feira, o deputado Zé Neto participou ao vivo do programa Balanço Geral, apresentado pelo conhecido apresentador Raimundo Varela.</font></p><p align="justify"><font size="2"><br /> </font></p><p align="justify"><font size="2">O parlamentar, que é relator da CPI da EBAL (Empresa Baiana de Alimentos), foi convidado pela produção do programa para esclarecer algumas questões em relação às irregularidades da ex-administração da rede de lojas Cesta do Povo. </font></p><p align="justify"><font size="2">A CPI já aponta cerca de R$ 620 milhões em prejuizos na rede nos últimos 9 anos. Na entrevista, o deputado mostrou que apenas em dívidas movidas por ações trabalhistas, a Cesta do Povo soma mais de R$ 181 milhões, grande parte em relação a acordos que não foram cumpridos pela empresa. Apontou também alguns dados contraditórios que mostram que em 2005, apogeu das lojas Cesta do Povo, a quantidade de itens oferecidos era menor do que em 2006, ano de falência do estabelecimento.</font></p><p align="justify"><font size="2"></font></p><p align="justify"><font size="2" color="#cc0000"><strong>Zé Neto atuante na CPI da Ebal</strong></font></p><p align="justify"><font size="2">A sociedade baiana quer as respostas sobre a crise que atingiu a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal). As constantes reuniões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada para investigar fraudes contra a Cesta Povo, objetiva encontrar os motivos e os culpados pela má gerência da empresa.</font></p><p align="justify"><font size="2">O deputado estadual José Neto, escolhido por unanimidade para relator da CPI, desenvolve uma atuação marcada pela coerência e respeito à população baiana. Prezando pela transparência, o deputado solicitou à Procuradoria Jurídica da Casa que avaliasse a permanência do deputado Ângelo Coronel na CPI, já que o parlamentar possui parentesco com fornecedores, à época, da empresa de alimentos. A solicitação do deputado é para garantir a legalidade e isenção dos trabalhos.</font></p><p align="justify"><font size="2">José Neto mostrou outras preocupações, principalmente no que se refere aos relatórios da Ebal do ano de 2002 e 2004, considerados pelo parlamentar, importantes documentos que comprovam os gastos da empresa com mídia e publicidade. Como esses relatórios são inexistentes, o parlamentar encaminhou um ofício requerendo a elaboração destes materiais para serem analisados.</font></p><p align="justify"><font size="2">Ainda por requerimento, José Neto sugeriu que fossem observados os relatórios dos últimos dez anos da Ebal. Para ele, estes documentos poderão trazer informações sobre todas as atividades da empresa, dados que precisam estar à disposição da Comissão.</font></p><p align="justify"><font size="2">Na última reunião ocorrida no dia 18, a Comissão ouviu o atual Presidente da Ebal, Reub Celestino, que apontou além dados numéricos referentes a dívidas (cerca de 300 milhões) e prejuizos (620 milhões), um quadro de trabalhadores desmotivados, sem qualificação e sem compromisso com a instituição. Após sua explanação, colocando aos presentes a evolução e o declínio da empresa, os membros da CPI iniciaram uma série de indagações.</font></p><p align="justify"><font size="2">O relator da CPI, deputado José Neto, questionou acerca dos gastos com publicidade, como por exemplo, o patrocínio de R$ 1 milhão de reais, dados pela Ebal, para apenas um carnaval, além da questão dos contratos com a Organização do Auxílio Fraterno (OAF) e do pagamento de exorbitantes valores de ICMS que comprovam os altos gastos com cheques em compras absurdas.</font></p><p align="justify"><font size="2">Na ocasião José Neto oficiou o Presidente da CPI, para que o mesmo solicitasse à EBAL: controle de todos os serviços efetuados pela Organização do Auxílio Fraterno (OAF), com contratos e notas fiscais, bem como controles administrativos e contábeis do periodo que a mesma ofereceu seus serviços à EBAL; a relação e condições dos acordos feitos antes e depois de outubro de 2006, observando o período concernente ao ano de 2006, especificando dados contábeis e administrativos; e a relação e condições dos contratos de fretes no âmbito da EBAL, bem como de “leasing” e aluguéis de veículos no periodo relativo aos últimos 8 anos. </font></p><p align="justify"><font size="2">Ainda na reunião, ficou definido que o ex-presidente da Ebal, Sr. Omar Antônio de Britto, será o próximo a depor na CPI.<br /></font></p><p align="justify"><br /></p>
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Abr