Dilma e Wagner anunciam metr, VLT e BRT para Salvador e Regio Metropolitana; Z Neto comemora

Serão investidos R$ 7,3 bilhões em mobilidade na capital e RM; Atualmente, R$ 140 bilhões é o montante da verba contratada ou em fase de contratação no setor no País

Finalmente, o metrô e a mobilidade urbana na capital está entrando nos trilhos. Após entregar 1.740 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida em Vitória da Conquista, o governador Jaques Wagner, ao lado da presidenta Dilma Rousseff (PT), assinou com a Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), nesta terça-feira (15), no Gran Hotel Stella Maris, na capital baiana, o contrato de concessão do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas.

Esta é a segunda Parceria Público-Privada (PPP) em mobilidade urbana no País e vai permitir a conclusão da Linha 1 e implantação da Linha 2 do metrô. Do valor total a ser investido no projeto - R$ 3,9 bilhões – o governo federal vai arcar com R$ 1,3 bilhão, através do Programa de Aceleração Crescimento (PAC 2); o governo do Estado com R$ 1 bilhão e a CCR R$ 1,6 bilhão.

O governador Jaques Wagner falou sobre investimentos para atender a demanda urgente de obras em mobilidade urbana na capital e RMS. De acordo com o governador, serão investidos R$ 7,3 bilhões - verbas dos governos federal, estadual e municipal e da iniciativa privada. Sua expectativa é que, no final de 2014, a população vai possa utilizar o metrô no primeiro trecho, que em seguida, será estendido até Cajazeiras/Águas Claras. Ele ainda citou outras obras em andamento na capital, a exemplo de viadutos - como o que liga o Narandiba ao bairro do Imbuí -, da duplicação da Avenida Pinto de Aguiar e da Via Expressa.

No evento, foi anunciada ainda a liberação de verbas para outras obras em Salvador, através do PAC Mobilidade. De acordo com a presidente, além do metrô de Salvador/Lauro de Freitas, do complemento da Linha 1, vai oferecer outras duas ações, melhorando o transporte público de Salvador, com a implantação de BRT (Bus Rapid Transit) da Lapa ao Iguatemi e de Águas Claras a Paripe, além do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) metropolitano (Comércio/Calçada/Paripe). Para a construção do BRT, a prefeitura também receberá do governo federal recursos da ordem de R$ R$ 600 milhões.

“Essa obra mostra um novo momento no tratamento da mobilidade urbana do País. Olharemos também as condições em que as pessoas são transportadas, se tem segurança rapidez e conforto. Temos de olhar a modicidade tarifária, se as pessoas estão pagando adequadamente”, afirma.

Dilma defendeu o bilhete único como forma de melhorar a acessibilidade e diminuir a tarifa cobrada aos usuários. Para ela, além de pesar menos no orçamento das famílias, medidas como essa ainda devolvem tempo para as pessoas. “Fazer transporte transversal, que permita que todos os bairros sejam acessíveis, é fundamental para o transporte urbano”, completou.

“A presidente marca um tempo histórico para a Bahia, Salvador e Região Metropolitana. Sem nenhuma dúvida, os investimentos vão mudar todo o panorama da modernização necessária para que tanto o Estado quanto a nossa capital tenham a acessibilidade que merece. Viva o bom senso, viva a relação existente hoje entre o governador, a presidenta e o prefeito de Salvador, que têm conseguido racionalizar administrativamente. A política ganha em todos os aspectos e, na ponta, com certeza, o povo é quem mais vai ser beneficiado”, comemorou o deputado Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, que acompanhou todo o evento.

O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), disse que Dilma "faz história na primeira capital do Brasil", ao elogiar a "decisão política" da presidenta e do governador Jaques Wagner ao ajudar na implantação do metrô, cujas obras não foram concluídas nos últimos 13 anos.

Para o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, durante muitos anos a mobilidade urbana não foi prioridade dos governos, ocasionando estagnação de projetos e afetando os grandes centros urbanos. Sem levar em consideração ainda que os investimentos nesta área não acompanharam o aumento da frota de veículos, graças ao aumento da renda da população, e o crescimento populacional.

Para atender a demanda, conforme o ministro, a presidenta Dilma Rousseff lançou um programa de investimentos em obras de mobilidade urbana da ordem de R$ 90 bilhões e colocou o tema entre os cinco pactos que lançou em junho deste ano, quando anunciou o investimento de mais R$ 50 bilhões para o setor. "Hoje temos um total de R$ 140 bilhões em investimentos para o setor. Foi uma decisão de governo transformada em política pública".

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