Taxa de desemprego diminui na rms pelo quinto ms consecutivo

As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fundação Seade e Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador (RMS) diminuiu pelo quinto mês consecutivo, passando de 18,2% da População Economicamente Ativa (PEA) para os atuais 17,8%. 

Em setembro, o contingente de desempregados foi estimado em 337 mil pessoas, 4 mil a menos que no mês anterior. Esse resultado se deveu à criação de postos de trabalho (25 mil), em número superior ao ingresso de pessoas na PEA (21 mil). No período, o contingente de ocupados cresceu 1,6%, passando de 1.531 mil para 1.556 mil pessoas.

Segundo os principais setores de atividade econômica analisados, houve crescimento no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (23 mil ou 8,2%) e na construção (5 mil ou 3,5%). Ficou relativamente estável o setor de serviços (3 mil ou 0,3%) e decresceu a indústria de transformação (3 mil ou 2,3%).

Inserção ocupacional

De acordo com o tipo de inserção ocupacional, o contingente de trabalhadores assalariados cresceu em relação ao mês anterior (23 mil ou 2,2%). O número de ocupados aumentou no setor privado (25 mil ou 2,9%) e diminuiu no setor público (5 mil ou 3,3%). No setor privado, verificou-se acréscimo do contingente tanto de trabalhadores com carteira assinada (23 mil ou 3,1%) como daqueles sem carteira assinada (2 mil ou 1,6%).

Foi registrado também aumento no número de trabalhadores autônomos (7 mil ou 2,2%) e no agregado, de outras posições ocupacionais, que incluem os empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, entre outros (2 mil ou 3,2%). O contingente de empregados domésticos reduziu (7 mil ou 5,4%). 

No mês de agosto, o rendimento médio real teve variação positiva entre os ocupados (0,4%) e variação negativa para os assalariados (0,4%). Seus valores passaram a equivaler a R$ 1.166 e R$ 1.268, respectivamente.

Comportamento em 12 meses

Em relação a setembro de 2012, a taxa de desemprego total caiu, ao passar de 19% para os atuais 17,8% da PEA. O decréscimo da taxa de desemprego total se deveu às reduções da taxa de desemprego aberto, de 13,1% para 12,8%, e, em maior proporção, do desemprego oculto, que passou de 5,9% para 5%. 

No mesmo período, o contingente de desempregados diminuiu em 21 mil pessoas, devido ao aumento no contingente de ocupados (30 mil) ter sido superior ao acréscimo da PEA (9 mil pessoas). A taxa de participação diminuiu de 61,1% para os atuais 60,3%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados elevou-se em 2%, passando de 1.526 mil pessoas para 1.556 mil. Entre os principais setores de atividade econômica analisados, o nível ocupacional aumentou na construção (12 mil ou 9%), no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (12 mil ou 4,1%), e no de serviços (9 mil ou 1%), decrescendo na indústria de transformação (2 mil ou 1,5%).

Posição na ocupação

Quanto à posição na ocupação, no último ano, o emprego assalariado teve acréscimo (30 mil ou 3%), devido à elevação no contingente do setor privado (34 mil ou 3,9%), já que no setor público houve redução (6 mil ou 3,9%). No setor privado, registrou-se aumento no número de assalariados com carteira de trabalho assinada (35 mil ou 4,8%) e pequeno decréscimo daqueles sem carteira assinada (1 mil ou 0,8%). 

Houve acréscimo no agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (5 mil ou 8,3%), enquanto reduziram-se os contingentes de trabalhadores autônomos (3 mil ou 0,9%) e de domésticos (2 mil ou 1,6%). Na comparação com agosto de 2012, o rendimento médio real aumentou para os ocupados (4,5%) e para os assalariados (4,5%). 

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