Mandato da Luta acompanhou a Audincia Pblica que discutiu a organizao do centro de Feira de Santana

Os camelôs que trabalham no local apresentaram os problemas, e as possíveis soluções para adequação e reorganização do espaço foram discutidas.

O Mandato do deputado Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, acompanhou, na manhã desta quinta-feira (07), a Audiência Pública que discutiu o reordenamento urbano do centro de Feira de Santana e a situação dos camelôs que trabalham no local. A audiência foi convocada pela Comissão de Meio Ambiente, Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Câmara. Na ocasião, os problemas foram apresentados pelos camelôs, e as possíveis soluções para adequação e reorganização do espaço foram discutidas.

O presidente do Sindicato dos Camelôs de Feira de Santana e Região (SINDICAME), Ivo Brito, destacou que o sindicato tem lutado em busca de melhorias, mas para conseguir êxito ele acredita que é necessário uma parceria entre sindicatos e os poderes públicos. “Precisamos de um espaço organizado, com estrutura que acomode a todos. Seja em feira livre, seja em shopping popular, mas que resolva o problema do povo. É isso que sindicato quer, mas sozinho não pode resolver. Tem que envolver parcerias com os governos municipal, estadual e federal”, concluiu.

A diretora SINDICAME, Ana Mary Menezes, criticou o tratamento que é dado à categoria. “Estamos aqui imbuídos de apresentar os problemas e sair daqui com as possíveis soluções. É preciso ter políticas públicas voltadas para o camelô. Estamos cansados do uso da força física, temos dignidade”, desabafou.

Marcelo Alexandrino, presidente da Associação Comercial de Feira de Santana, salientou que a insatisfação é unânime e que a luta pela organização do centro é de todos. “A gente quer a organização para que todos possam sobreviver. Na essência todos nós queremos a mesma coisa, todo mundo está insatisfeito. É preciso diálogo, mas é preciso mais ações”, disse.

Um dos pontos discutidos durante a audiência foi o remanejamento dos camelôs para outros espaços como: o Centro de Abastecimento, o Mercado de Arte, o antigo prédio do INSS e o Feira Tênis Clube. Enfim, o debate girou em torno de resolver o problema colocando os camelôs em áreas adequadas. Outra proposta foi a criação de shoppings populares que abriguem esses trabalhadores. Na oportunidade, foram citados exemplos de outas cidades que já utilizam o modelo com êxito.

Organizar sem prejudicar o trabalhador

A organização do centro da cidade deve ser um investimento social e econômico. Esse assunto já vem sendo discutido e esta é a segunda audiência que acontece no ano. Na primeira audiência que aconteceu no dia 12 de setembro, o deputado Zé Neto defendeu o reordenamento urbano sem prejudicar os trabalhadores. Ele acredita que é possível modernizar o centro da cidade respeitando a cultura, sem excluir os responsáveis pelo inicio de tudo.

“Como está não serve para nenhuma das partes, nem para ambulante nem para comerciante. Atualmente todos estão perdendo e é preciso ter coragem para enfrentar esse sistema de demagogia, com capacidade de modernizar a cidade e não deixar de lado as questões sociais”, disse.

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