Minha Casa Minha Vida bem avaliado por beneficirios

Pesquisa realizada pelo Ipea mostra que beneficiários atribuíram a nota 8,8 para o item satisfação com a moradia

O Ministério das Cidades e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentaram, nesta quinta-feira (14), em Brasília, a pesquisa sobre o programa Minha Casa Minha Vida (MCMV).

Segundo o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, já há estudos para melhorar a qualidade das unidades habitacionais do programa, incluindo inovações no processo construtivo. A pesquisa mostra que os beneficiários do programa estão satisfeitos. “O programa está seguindo a diretriz correta que é proporcionar a inserção de famílias de baixa renda no cenário em desenvolvimento no País”, disse.

De acordo com o ministro, uma das prioridades da sua equipe no ministério é buscar o aperfeiçoamento das unidades, incluindo novas tecnologias como o aquecimento solar, entre outros que possam trazer mais conforto para as famílias. “Isso tem sido uma tônica do ministério. Gosto de enfatizar a importância da qualidade do projeto para que possamos ser melhores a cada dia”, ressaltou Aguinaldo Ribeiro.

O resultado preliminar da pesquisa mostra que, numa escala de 0 a 10, os beneficiários atribuíram a nota 8,8 para o item satisfação com a moradia e 8,6 para a melhoria na qualidade de vida. O levantamento dos dados foi realizado a partir de uma amostra de 324 empreendimentos, com 7.620 moradias, localizadas em 187 municípios do País.

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE/PR) e presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Marcelo Neri, detalhou a pesquisa. Os números, segundo ele, mostram que a prestação do imóvel do MCMV é menor do que os gastos que os beneficiários do programa têm com despesas de luz, água, gás e condomínio.

Essas contas, segundo a pesquisa do Ipea, totalizam em média R$ 105,35 enquanto que as prestações para os beneficiários da Faixa 1 do MCMV (de zero a R$ 1,6 mil) estão em torno de R$ 64,96. “Esses números provam que o programa está acessível à população de baixa renda”, disse.

A pesquisa também mostrou que o programa beneficia famílias que possuem idosos (13,5%) e pessoas com deficiência (12%). Esses dois grupos são prioritários na escolha dos beneficiários do MCMV, incluindo as mulheres chefes de família.

Outro dado da pesquisa mostra que os beneficiários avaliam melhor a sua moradia do que ao entorno. “Em geral dizem que o jardim do vizinho é melhor. Neste caso, os beneficiários do programa avaliaram melhor a sua própria moradia do que a dos outros no seu entorno”.

Na ocasião, o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, fez uma exposição sobre o impacto socioeconômico do programa. Segundo ele, o programa já contratou três milhões de unidades habitacionais com estimativa de contratar mais 750 mil até 2014. Já foram entregues 1,4 milhões.

O MCMV já investiu R$ 193 bilhões e a expectativa é chegar a R$ 234 bilhões até 2014. “Os números são muito expressivos e mostram a grande envergadura deste programa”, disse.

O ministro disse ainda que os números comprovam que o MCMV, além de promover a igualdade social o programa gera emprego e renda com resultados positivos para a economia do País.

Os números apontam que a cada R$ 1 milhão investido, o programa gera e mantém 32 postos de trabalho. Neste ano, cerca de 1,3 milhão de empregos foram mantidos, o que representa 2,6 % da força de trabalho formal da economia brasileira.

O PIB gerado pelas atividades sustentadas pelo programa atingiu R$ 12,2 bilhões apenas no primeiro semestre de 2013, o que representa 0,6%. “Esse número é bastante revelador e nos ajuda a ter uma dimensão real da magnitude do programa. Se o Minha Casa, Minha Vida não existisse, a nossa economia seria 0,6 pontos percentual menor”, confirmou.

Ao realizar um recorte das construções habitacionais destinadas às famílias de baixa renda, 48% do total produzido para este público é do programa MCMV.

“Isso mostra, a cada dia, que essa camada da população pode ter direito a uma moradia digna e passa a integrar nesse novo cenário econômico brasileiro”, concluiu o ministro das Cidades.

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