Para Z Neto, o Governo Municipal foi imprudente quando suspendeu o mdico cubano sem investigar a veracidade dos fatos

Segundo o deputado, foi criado um desgaste com o programa que vem salvando vidas já que a suspensão do médico ocorreu antes mesmo da apuração

Questionado pelo radialista Jorge Bianchi no Programa De Olho na Cidade, da Rádio Sociedade AM de Feira de Santana, no final da tarde desta quinta-feira (21), sobre seu posicionamento quanto à polêmica envolvendo um médico cubano na cidade, acusado de ter indicado uma dosagem inadequada de medicamento à uma criança, o deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Zé Neto (PT) disse que o município foi imprudente quando suspendeu o médico sem investigar.

Segundo o deputado, foi criado um desgaste com o “Mais Médicos”, programa que vem salvando vidas, já que não foi constatada a veracidade da informação. “O município suspendeu o médico que estava prestando um bom serviço ao bairro Viveiros, uma comunidade sofrida, que precisa de atendimento. E como fica o médico que teve sua vida maculada em decorrência de uma denúncia vazia feita contra o governo do Estado? Isso tem que ser apurado”, pontuou.

“Para mim a declaração da mãe, que já informou que o próprio médico teria dito a ela que ministrasse 10 gotas ao invés de 40, já resolve o problema. Eu fico triste é com o município de Feira de Santana pela veiculação da nota oficial da Secretaria de Comunicação informando sobre a suspensão do médico sem a devida apuração do caso”, disse Zé Neto.

Na oportunidade, Zé Neto destacou o nível de aceitação do Programa “Mais Médicos”, lembrou que Feira de Santana possui 12 profissionais atuando nas unidades de saúde. “O programa já tem 84% de aceitação da população brasileira, e só tende a crescer, a ser ampliado para atender a demanda das comunidades mais carentes de profissionais”, disse.

O deputado citou algumas situações que considera omissão do governo municipal, como, a instalação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu Regional, que até hoje não tem nada feito e as ambulâncias continuam paradas; os problemas do Hospital Dom Pedro de Alcântara (HDPA), a exemplo do não pagamento dos serviços de Cardiologia e a obstetrícia e o atendimento de urgência-emergência praticamente fechados pelo governo, acarretando na sobrecarga no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA); a redução de 20% dos atendimentos do Sistema Único de Saúde; além da situação dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias, que apesar do município estimular a ida à Brasília para reivindicar o piso salarial, paga os piores salários em relação aos outros municípios do Estado.

“E nos últimos anos quem vem pagando um preço alto por conta do atendimento ineficiente nas unidades de saúde do município é o Hospital Clériston Andrade”, completou.

 

Compartilhe

Comente

Fale com a gente!

Conheça os canais do comunicação

Sugestão de Pauta

Envie sua sugestão para nossa assessoria

Gabinete Brasília
1ª Avenida, nº 130 - C.A.B. Prédio Nelson David Ribeiro Gabinete 207 - CEP 41745-001 - Tel: (71) 3115.7133

Gabinete Feira de Santana
Rua Domingos Barbosa de Araujo, nº 333 - Kalilândia CEP 44001-208 Tel: (75) 3223-2728

Gabinete Salvador
Av. Luís Viana Filho, 6462 Ed. Manhattan/Wall Street East, Torre A, Sala 1509/10/11 - Paralela - CEP 41730-101 - Tel: (71) 3055-1323