Estado assina protocolos para implantao de Polo Industrial, em Maragogipe, e Z Neto comemora

Empreendimento deve gerar cerca de oito mil empregos diretos e 12 mil indiretos. A previsão de investimentos é de R$ 2 bilhões

Acompanhado pelos secretários estaduais Rui Costa (Casa Civil) e Otto Alencar (Infraestrutura), o governador Jaques Wagner assinou,  em Salvador, nesta terça-feira (26), com as empresas ASK, OAS, Odebrecht e UTC, protocolos para a implantação do Polo Produtivo 2 de Julho, no município de Maragogipe, no Recôncavo baiano. O deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, acompanhou o evento, assim como os secretários estaduais José Sérgio Gabrielli (Planejamento), Nilton Vasconcelos (Trabalho, Emprego, Renda e Esporte) e Robinson Almeida (de Comunicação), dentre outras autoridades.

De acordo com o secretário Rui Costa, este é o primeiro passo de muitos. “A partir daqui, vamos iniciar as consultas públicas e a negociar contrato com as empresas interessadas em se instalar no Polo. O documento assinado hoje é um instrumento formal para materializar esse grande empreendimento que vai dialogar com o Sistema Viário do Oeste e a Ponte Salvador-Itaparica, pensados pela Seplan para alavancar os potenciais da região”, pontuou Rui.

O objetivo do empreendimento é atender a crescente demanda da indústria de óleo e gás do pré-sal e do pós-sal e a revitalização da indústria naval na Baía de Todos-os-Santos. A iniciativa, de acordo com o diretor da ASK, Carlos Castro, deve gerar cerca de oito mil empregos diretos e 12 mil indiretos. A previsão de investimentos é de R$ 2 bilhões. O Polo também será primordial na produção de materiais para o Estaleiro Enseada do Paraguaçu (EEP), que está sendo implantado em Maragojipe e é considerado o maior investimento privado da Bahia na última década.

“De 33% a 40% dos investimentos offshore (atividade de empresas de exploração petrolífera) da cadeia de óleo e gás serão efetuados no Brasil nessa e na próxima década e a Bahia não pode ficar de fora”, observou Carlos Castro.

Conforme o protocolo, o Estado vai fornecer a infraestrutura externa necessária para o desenvolvimento das atividades do polo, como água, esgoto, acesso e benefícios fiscais para as empresas investidoras.

“Queremos que parte dos itens de uma plataforma de petróleo, de preferência os que possuem mais tecnologia acoplada, possam ser produzidos aqui e, com  isso, agregar valor à Bahia, melhorar a competitividade do estaleiro baiano e aumentar a geração de empregos e riquezas”, disse o governador Jaques Wagner.

“Este é um importante passo para o Recôncavo e que vai agregar um potencial muito grande nesta industrialização de ponta. Vai abrir, inclusive, no meu ponto de vista, caminho para que a gente possa desenvolver ainda mais esse potencial industrial com as cidades vizinhas, a exemplo de Nazaré das Farinhas, aonde pode ser criado outro polo, e avançar no sentido de formular, ao máximo, essa condição de tanto na indústria como na área de serviços fazermos com que a região do Recôncavo e parte do Baixo Sul, de forma muito imediata, sejam integradas nesse potencial industrial e econômico que tem trazido muito para a Bahia com os estaleiros”, comemora Zé Neto.

Polo

O polo deve atrair empresas na área de forjarias, fundições, indústrias de metal mecânica, sistemas e fornecedores, produzindo módulos de acomodação naval, de processo de tratamento e outros, voltadas para o EEP. O condomínio industrial contará com infraestrutura e logística com locação de galpões pátios, além de rodovia e ferrovia expressas com um terminal distante apenas sete quilômetros do Porto de São Roque do Paraguaçu.

O local corresponde a uma área de 400 hectares que fica a 10 quilômetros do EEP. A localização permite condições favoráveis ao transporte de peças e componentes, o que segundo o diretor da ASK Capital, Carlos Castro, garante vantagens competitivas ao polo produtivo.

Estão previstos expansões com áreas comerciais, hotéis, áreas residenciais para trabalhadores, além de programas de capacitação de mão de obra através de convênios com escolas técnicas, SENAI e Ministério da Educação (MEC).

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