O deputado estadual Zé Neto (PT), esteve presente na manhã de hoje (14/01), na audiência pública realizada pela Comissão de Infra-estrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo para tratar do transporte alternativo no estado. A proposta foi discutir a viabilidade de legalização deste transporte através de licitações públicas, garantindo mais segurança para a população, pois embora existam linhas regulares de ônibus, estas ainda não atendem completamente às comunidades. De acordo com o deputado Zé Neto, a regularização do sistema se faz necessária, já que o transporte alternativo supre a necessidade da população e contribui diretamente na geração de emprego e renda em todo o estado. O parlamentar destacou que existem cerca de 7 mil famílias dependentes do transporte alternativo e, com isso, deve-se garantir à população baiana um transporte adequado e que satisfaça as condições de regularidades, continuidade, eficiência, segurança. “Vamos avaliar o projeto, que já se encontra na Casa e, logo em breve, aprovaremos dando continuidade aos passos decisivos do governo”, assegurou Zé Neto. O deputado ainda propôs ao relator, deputado Júnior Magalhães (DEM), que seja feita uma reunião com as lideranças para tratar do assunto, na próxima segunda-feira (19). Além dos deputados Zé Neto e Júnior Magalhães, o deputado Leur Lomanto Júnior (PMDB) e dois representantes das cooperativas e um da Agerba formaram uma comissão para discutir o projeto, na tentativa de inseri-lo na pauta de votação ainda nesta convocação extraordinária. A audiência contou com a presença de representantes das associações e cooperativas dos transportes alternativos, das empresas de ônibus e da Agência Estadual de Regulamentação de Serviços Públicos de Energia, Transporte e Comunicação da Bahia (Agerba). Conforme IBGE (2005), o Nordeste é a região onde o transporte alternativo é mais freqüente. No restante do país, a realidade também não é diferente. Os serviços alternativos como vans, kombis e lotações estão presentes em 52% dos municípios brasileiros, e em 63,3% o serviço é totalmente informal.
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