Bahiafarma é reconstituída após 10 anos

A Fundação Baiana de Pesquisa Científica, Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma) foi reconstituída na última terça-feira (20/01). A aprovação por unanimidade do Projeto de Lei nº 17.709/2008, aconteceu durante a oitava convocação extraordinária da Assembléia Legislativa. A entidade foi extinta em 1999 e será responsável pela fabricação de remédios mais baratos, fornecê-los e distribuí-los aos centros públicos de saúde do estado. Além de ser recuperada a função de laboratório, a Bahiafarma ampliará as atividades, com a realização de pesquisas científicas e desenvolvimento tecnológico.

“Este momento não é apenas a criação de uma entidade, mas sim a mudança de um paradigma importante na Bahia no que diz respeito à saúde, para que tenhamos remédios a custos muito mais baratos e com a possibilidade de alcançar a população, especialmente a mais carente”, pontuou o deputado Zé Neto (PT).

Ainda com relação às mudanças ocorridas no quadro da saúde, Zé Neto destacou o investimento de R$ 4 mil feito durante um ano pelo Governo do Estado em 2006, com a compra de medicamentos. Tendo, em seguida, acrescido esse investimento para R$ 50 milhões, aproximadamente. Para o parlamentar, o momento é importante na vida dos baianos, uma vez que possibilita um atendimento de melhor qualidade aqueles que recorrem ao Sistema Único de Saúde (SUS) e necessitam de remédios. “Quero ressaltar a importância do quanto nós temos que comemorar esse momento e espero que tenhamos a condição de restituir a Bahiafarma à força que tinha, ampliando-a ainda mais”, concluiu Zé Neto.

A nova Bahiafarma vai funcionar no município de Vitória da Conquista, onde o galpão que abrigará a fábrica já está construído, e sua instituição é uma importante iniciativa da Secretaria da Saúde (Sesab), por intermédio da Superintendência de Assistência Farmacêutica, Ciência e Tecnologia (Sftec). A unidade vai produzir, inicialmente, medicamentos contra hipertensão, a exemplo de captopril, hidroclorotiazida e enalapril, principais demandas do estado na área de anti-hipertensivos.

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