Um 2017 para dermarcarar a mentira e busar a justia verdadeira

Sou deputado estadual do PT e me orgulho pelo que construímos na história desse país e da Bahia. Os que me acompanham na política sabem em que lado estou e sabem o que meu time pensa sobre a destituição de uma Presidenta eleita democraticamente pelo voto direto, vítima da maior traição e conspiração política realizada na história do país: O golpe!
Que nem tudo foi bem sabemos, erramos ou fomos vencidos por não ter conseguido emplacar uma reforma política que realmente ajudasse a mudar os métodos e financiamento político e disso estamos cientes e fazendo nossa dolorosa e necessária autocrítica. Mas não foi o PT que inventou essa roda e nem era um Golpe na nossa Democracia que iria resolver as faltas detectadas ao longo de décadas. Ao contrário, tudo piorou e vai piorar mais se não tivermos, o mais rápido possível, uma eleição direta pra Presidente que possa dar legitimidade ao nosso posto máximo de comando da nação.
Tenho ciência que o meu partido também cometeu alguns erros e, infelizmente, todo aglomerado de humanos está sujeito a erros. Os que erraram devem pagar o justo preço. O que é sensato e óbvio, mas não na dimensão, na parcialidade e com a perseguição que estamos enfrentando. Temos certeza que essa crise, mais forjada que "real", não é por conta dos erros do PT. E quem está pagando esta conta com acréscimos de crueldade é o povo brasileiro, especialmente, os mais pobres e os que acreditam no trabalho como caminho para crescer. Este preço está sendo pago, muito mais pelos acertos do que pelos erros dos governos de Lula e Dilma. Acertos que fortaleceram a soberania do nosso país, promoveram a inclusão social e trouxeram prosperidade para essa nação que pode respirar mais justiça e oportunidades por alguns anos.
Está ficando cada dia mais claro que QUANDO É RUIM PARA O PT É RUIM PARA O POVO BRASILEIRO, muito especialmente para os que realmente mais precisam...
Sou a favor de passar o país a limpo, mas não de forma parcial, odiosa, seletiva e omissa como estamos assistindo com a operação Lava Jato. Ou alguém acha que o tratamento discreto e quase sigiloso dado a Aécio Neves em seu depoimento à Polícia Federal, essa semana, foi o mesmo dado a Lula? Ou esqueceram a famosa prisão, chamada de condução coercitiva, cinematográfica, desnecessária e escrota promovida pelos paladinos de Curitiba, contra o ex-presidente e cidadão Luiz Inácio Lula da Silva? E as delações contra os premiados pela ISTOÉ, que não andam? Hummm...
Portanto, é chegada a hora de pensar mais coletivamente e começarmos, pra valer, a fazer uma reflexão sobre a possibilidade de vermos nosso país entrar numa profunda e noturna depressão, com graves riscos de convulsão social. Ou tem alguém achando que os afetados por tanta perda de direitos e de condição de vida vão assistir a tudo em berço esplêndido? Ah, não vão!
O ano que se finda tem muito pouco, ou quase nada, pra se comemorar. Mas não deve ser esquecido, ao contrário, deve ser lembrado como um marco na história da mídia direcionada e na capacidade que as elites (elites mesmo, não os que se acham ) tiveram de ludibriar e usar o que parecia um caminho de correção para o país (no caso a operação Lava Jato) como instrumento de retomada de poder, entreguismo, usurpação e concentração de riquezas.
Os donos das Casas Grandes, que dominaram por mais de 500 anos os nossos destinos, não se conformaram em ver o Brasil fora do mapa da fome; em ver os pobres menos pobres e precisando menos de migalhas; ver os meninos e meninas das cotas assumindo protagonismo numa sociedade onde as oportunidades eram restritas a uma parte muito pequena da população; ver negros, mulheres, homossexuais, índios, ribeirinhos e grupos minoritários ou esquecidos terem políticas públicas adequadas a cada uma dessas realidades; e tudo isso, pelas mãos de um torneiro mecânico "analfabeto" e de uma mulher "guerrilheira". Os heróis dessa elite não são brasileiros!
No mais, que tenhamos coragem e fé no Brasil, na verdadeira justiça, na possibilidade de resgate e fortalecimento limpo de nossas instituições e na luta legítima do povo brasileiro.
Que venha 2017! E vamos apostar na saturação da mentira, na força da vida real, na grandeza de nossa gente e na esperança que nos alimenta a continuar na luta por um Brasil mais justo, mais ciente do seu tamanho e possibilidades.
Zé Neto do PT

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