Elias Tergilene, responsável pela construção do Shopping Popular de Feira, não comparece a reunião com representantes do artesanato do Centro de Abastecimento, CDL e Associação Com

O Mandato da Luta tem feito o seu papel de interlocução. Longe de fazer disso uma bandeira política, nós queremos contribuir para que se encontre uma saída adequada para os trabalhadores do artesanato do Centro de Abastecimento, junto aos representantes do empreendimento Cidade das Compras, Shopping Popular (não sei bem qual vai ser o nome final), bem como junto a Prefeitura para que sejam preservados os interesses culturais da cidade e também econômicos do local. Até o presente momento, não chegou nem a conhecimento dos trabalhadores do artesanato e do Ministério Público, nem do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), que fez o reconhecimento cultural dos trabalhadores e daquela área, bem como das representações comerciais da cidade, como Luiz Mercês', da Câmera de Dirigentes Lojistas (CDL), e Marcelo Alexandrino, da Associação Comercial e Empresarial de Feira de Santana (Acefs), o projeto executivo com o detalhamento de todas as questões relacionadas à transferência dos trabalhadores para o novo empreendimento, que será construído ao lado do largo lateral do Centro de Abastecimento. 
Hoje pela manhã, era aguarda a presença de Elias Tergilene, proprietário do UAI Shopping Centro, que participou de uma reunião há algumas semanas no Centro de Abastecimento e que se dispôs a encontrar soluções para as demandas que estavam postas como desafios, além de esclarecer dúvidas dos representantes do comércio, dos próprios representantes do Centro de Abastecimento, tanto do artesanato como de outros setores que também estão apreensivos com os prejuízos do empreendimento. "Em minha opinião, o dialogo é sempre o melhor caminho, a mesa, a transparência e a certeza de que, se é para fazer o bem, o melhor é sentar e esclarecer. E se alguma coisa precisa ser modificada fica muito mais barato, em todos os aspectos, tanto econômico como social, conversar e alinhar. Hoje foi um dia de frustração porque, ao que nós estamos sabendo, o próprio município não quer que a empresa dialogue diretamente com os setores, especialmente os do artesanato, e isso só faz dificultar as coisas", disse o líder do Governo na Assembleia, deputado estadual Zé Neto (PT). 
Dessa forma, o deputado se comprometeu a continuar acompanhando as demandas judiciais que estão em curso, bem como as que estão em fase de investigação pelo Ministério Público e buscando junto ao IPAC as devidas providências, no sentido de que o embargo que já foi informado pela Prefeitura possa ser realizado pela justiça. No mais, optou sair da reunião, deixando que os representantes do Centro, junto a CDL e Associação Comercial possam conversar e buscar uma forma de encontrar um eixo de diálogo com o município, que envolva Ministério Público, a Defensoria Pública e a própria empresa, a fim de encontrar uma saída definitiva para essa situação de angústia vivida pelos trabalhadores do Centro de Abastecimento, especialmente os do artesanato.

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