Muita emoção, muita alegria, sentimento de preservação e muito agradecimento a Jodilton Souza, diretor das Faculdades Nobre e UNEF (Faculdade de Ensino Superior de Feira de Santana – FAESF) e a sua família por devolver, na noite desta quarta-feira (30), o Clube de Campo Cajueiro (CCC), para Feira. Com a coragem, determinação e amor que eles têm por Feira de Santana, nos mostram que essa obra não tem só um custo financeiro, pois como o próprio Jodilton ressaltou em seu discurso reviver o Cajueiro não tem preço! É um valor muito especial para a cidade, que vai muito além de uma obra física. É a recuperação de um espaço por demais valioso para a arquitetura, sociedade e convívio de Feira; para as tantas histórias de uma parte significativa da cidade que viveu sua juventude aqui no Clube de Campo Cajueiro, inclusive me incluo como um desses, pois frequentei, e muito, o Caju de Ouro, a boate, as piscinas, o jogo de futebol (o babinha) e todos os outros diversos acontecimentos que foram tão importantes para a nossa cultura, para a nossa construção de cidade e, enfim, para a nossa realização como feirenses.
E por falar em Caju de Ouro, pudemos presenciar a entrega da homenagem a muitos personagens importantes para a concretização desse projeto, a exemplo do mestre de obras José Aurino, que trabalha como pedreiro há 40 anos, estando 26 ao lado de Jodilton.
Portanto, é muito valioso esse momento e eu só tenho a parabenizar e agradecer a todo Grupo Nobre e ao seu comandante Jodilton Souza pela dimensão e beleza com que a obra foi realizada: tudo de primeira, tudo muito moderno, bonito sem perder a originalidade do clube, sem deixar de manter a arquitetura projetada por Amélio Amorim e a preservação desse importante patrimônio de nossa Princesa do Sertão. Feira está em festa! Viva o Cajueiro, viva o Grupo Nobre, viva a coragem que teve Jodilton e sua família e viva a todos nós de Feira que estamos felizes com essa recuperação, em meio a tantas situações difíceis, especialmente a do Feira Tênis Clube, que corre o risco de ser demolido e aí a gente recebe essa maravilha que vemos hoje a noite.
O novo Cajueiro tem a capacidade de receber em seu salão de eventos: 2.410 pessoas sentadas, 3.615 pessoas em pé, na pista de dança 762 pessoas e se organizado em forma de auditório 3.650 pessoas sentadas. Já a estrutura é adjacente ao campus da UNEF, localizada às margens da BR 324, nas proximidades do viaduto da Avenida Eduardo Fróes da Mota (Av. de Contorno). O novo Cajueiro abandona a proposta de clube social e deve adotar proposta nos campos educacional e cultural.
30
Ago