Ex-gerente de engenharia e manuten��o da Ebal, Le�ncio Cardoso, dep�e na CPI da Cesta do Povo

Dando continuidade �s investiga��es quanto a crise financeira da Ebal, a CPI da Cesta do Povo ouviu nesta quarta-feira, 16 de maio, o ex-gerente de engenharia e manuten��o da EBAL, Sr. Le�ncio Cardoso Neto. O atual governo assumiu a Ebal em 2007 com uma d�vida que soma cerca de 620 milh�es. Em reuni�es anteriores, o ex-gerente foi citado algumas vezes como o respons�vel, quando os parlamentares questionavam aos depoentes sobre as obras feitas nas diversas sedes da Cesta do Povo, espalhadas por todo o estado, especialmente no tocante em rela��o as obras ao comando da OAF, ONG contratada para fim social, mas que tem sido investigada por desvio de fun��o. Na reuni�o de hoje (16), o ex -gerente assumiu que o papel da engenharia e manuten��o era or�ar e fiscalizar as obras da Ebal, al�m de gerenci�-las. Sr. Le�ncio afirmou que sabia de certas irregularidades das contrata��es, no que se referem �s terceiriza��es feitas pela OAF, e que tamb�m conhecia alguns empreiteiros, uma vez que trabalhava junto aos mesmos. Estas irregularidades eram apontadas pelo mesmo, em reuni�es feitas com a diretoria administrativa, da qual afirmou ser subordinado. No entanto, nenhuma provid�ncia foi tomada. Questionado por Z� Neto sobre se os menores aprendizes efetivamente participavam das obras de manuten��o que a OAF prestava � Ebal, Sr Le�ncio respondeu que nunca havia visto os meninos nas obras. Vale salientar que esses menores aprendizes eram assistidos pela ONG. No contrato entre a OAF e a EBAL, a Organiza��o se comprometia a utilizar a m�o-de-obra dos aprendizes para qualific�-los tecnicamente na �rea de engenharia. Quando indagado, ainda, pelo deputado Z� Neto sobre como se davam as subcontrata��es, o ex-gerente respondeu que apesar de ser de responsabilidade da ger�ncia de engenharia, os custos e or�amentos das terceirizadas n�o passavam por ele. �Era fiscalizada apenas a obra, e n�o a OAF ou as suas subcontrata��es�, confirmou Sr. Le�ncio. Afirmou ainda, que nunca houve nenhuma licita��o ou concorr�ncia nas obras fiscalizadas pela sua ger�ncia. Z� Neto apresentou na ocasi�o, notas fiscais que n�o constavam discrimina��es espec�ficas dos servi�os, nem informa��es objetivas dos gastos, apontando que a fiscaliza��o deveria ter sido feita pela ger�ncia de engenharia. O ex-gerente esclareceu que a ger�ncia de engenharia tinha o controle das especifica��es dos servi�os, mas que estes dados ficavam em relat�rios na ger�ncia de inform�tica. Segundo Le�ncio, a engenharia era respons�vel por atestar as notas fiscais dos pagamentos realizados pela diretoria administrativa. Ainda foi questionado se Le�ncio atestaria notas vindas da diretoria sem que o mesmo tivesse fiscalizado o or�amento e a obra, respondendo positivamente. Confirmou que a ger�ncia de engenharia era subordinada � Diretoria Administrativa, de responsabilidade do Sr. Geraldo Oliveira. Le�ncio alegou ainda que n�o realizou o primeiro contato com a OAF, e que a dire��o da Ebal foi quem determinou a contrata��o da ONG. Apesar das contradi��es no depoimento de Le�ncio, ficou claro que houve algum tipo de irregularidade no que tange �s notas fiscais e �s terceiriza��es. No final na reuni�o, Z� Neto requereu, j� aprovado pelos membros da Comiss�o, que sejam disponibilizados � CPI os relat�rios de viagens, caso existam, referentes �s obras efetuadas pela OAF no interior do Estado, e o relat�rio espec�fico sobre o programa Nossa Sopa. Na pr�xima reuni�o do dia 23 de maio, o atual diretor executivo da OAF, Sr. Marcus Paiva Silva, ir� depor.

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