A presidenta Dilma Rousseff detalhou, no Café com a Presidenta desta segunda-feira (10), os investimentos do governo federal em mobilidade urbana, que chegam a R$ 143 bilhões e incluem metrôs, trens urbanos, monotrilhos, aeromóveis, VLTs, corredores de ônibus, entre outros. Segundo Dilma, os 3,5 mil km em obras de transporte coletivo mostram que o governo federal esté comprometido com o transporte coletivo em todo o território nacional.
“Para fazer tudo isso, nós começamos com R$ 93 bilhões e fomos aumentando os recursos em mais de R$ 50 bilhões a partir do Pacto da Mobilidade Urbana, que eu anunciei em junho do ano passado. O nosso objetivo é ampliar e acelerar as obras, que vão tornar o transporte coletivo mais confortável, rápido e muito mais seguro e com um preço bem acessível. Assim, nós vamos diminuir o tempo que as pessoas perdem no trânsito e devolvemos a cada uma delas um tempo precioso de vida”, destacou Dilma.
Só para o metrô são R$ 33 bilhões em investimentos, entre recursos do governo federal e financiamentos, com mais R$ 15,5 bilhões em contrapartida de estados e municípios. Os empréstimos têm 30 anos para serem pagos, com quatro anos de carência, e juros bem acessíveis: de 5,5% ao ano. Dessa forma, serão construídos mais 250 km do modal em nove cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Brasília, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte).
“Em São Paulo, por exemplo, vamos expandir a Linha 2 do metrô entre Vila Prudente e Vila Formosa. No Rio de Janeiro, estamos apoiando a ampliação do metrô para ligar a Barra da Tijuca à zona sul da cidade. Em Salvador, o metrô vai ligar a Lapa à Cajazeiras e ao aeroporto, passando pela Avenida Paralela. Em Fortaleza, já concluímos a expansão da Linha Sul, estamos fazendo a Linha Leste e vamos transformar o trem urbano da região oeste em metrô. Tem mais, estamos concluindo a expansão do metrô do Recife, com obras nas linhas Sul e Centro, e estamos liberando recurso para as novas linhas do metrô de Belo Horizonte e para a construção das primeiras linhas em Curitiba e Porto Alegre”, explicou.