ARTIGO: PT - 34 anos de uma histria por incluso e justia no Brasil

Esta foi uma semana marcante para o Brasil e para a capital baiana. Em âmbito nacional, comemoramos os 34 anos de existência e luta do Partido dos Trabalhadores (PT). Em Salvador, acompanhamos um episódio que demonstra a histórica arbitrariedade do DEM:  a inabilidade na remoção da população que ocupava a “Favelinha”, sem antes observar que a inclusão social e o respeito humano não podem ser apenas peças publicitárias de projetos eleitoreiros. Onde está a relação entre os fatos? Nas diferentes tomadas de posturas e ações que marcam as histórias do PT e do DEM. Nós, o PT, ajudamos a libertar o Brasil, enquanto eles, forjados como projeto político nas baladas da Ditadura Militar, continuam a oprimir a população com métodos que são resquícios de um tempo sombrio, que construiu, durante décadas, um País para poucos, ditos privilegiados.

A desocupação da “Favelinha” foi vendida sob a alcunha do “querer bem aos pobres”, mas o que prevalece de fato é a preocupação em construir uma área central urbana para aqueles que estão desejosos de uma cidade simplesmente “confortável” visualmente, mas que esquecem das pessoas, das políticas sociais e, sobretudo, da inclusão social. E no sentido de respeito às pessoas e inclusão social, o PT tem muito o que ensinar mesmo, haja vista a revolução pacífica e contundente criada por programas como o Minha Casa Minha Vida; o Bolsa Família; Mais Médicos; Luz para Todos, Política de Cotas Raciais, Prouni, Pronatec; Ciência Sem Fronteira, dentre outros, que tatuam na história do Brasil a marca petista de governar. 

Antes de tudo, esses programas olham para a  inclusão da população mais carente, propondo perspectivas, alternativas e oportunidades, tratando-a  com dignidade de seres humanos. Diferentes de nós, “inclusão social” não integra o vocabulário nem as condutas política do DEM. Não é a toa que seus membros não conseguem compreender programas como o Água para Todos, que já alcança mais de 3,5 milhões de baianos no interior do estado, os quais nunca tinham visto água potável, e como o TOPA, o qual permitiu a milhares de pessoas desvendar as riquezas de uma vida letrada. Como também o “Saúde em Movimento”, que já levou atendimento oftalmológico a mais de 140 mil baianos, especialmente nas cirurgias de catarata. Permanentemente esses programas são alvo de ataques desses opositores ao projeto comandado pelos petistas. 

Por isso também não conseguem apreciar a recente realidade de  se ter crianças menores de sete anos estudando em escolas públicas e de tempo integral. Foi no Governo Lula que, pela primeira vez no ensino público, na Bahia e no Brasil, vimos os filhos dos que sempre foram excluídos irem para a escola com menos de sete anos. Parece distante, não? Mas é preciso ter pele e memória. Antes de Lula e Dilma creches públicas praticamente não existiam para grande parte dos brasileiros. 

Não conseguem também aceitar o valor social e econômico do Bolsa Família. Jamais poderiam imaginar a dimensão  que este projeto tomaria, pois o viam apenas como esmola eleitoreira e em seus governos políticas sociais similares atingiam parcelas insignificantes da população excluída do Brasil. A realidade que o PT apresenta hoje são os cerca de 40 milhões de brasileiros, que , com dignidade e comida na mesa, vão se afastando da linha da pobreza e da miséria extrema. E vem mais inclusão por aí... 

Esta semana foi marcante e as que estão por vir serão ainda mais. Seguiremos em frente e à frente, mostrando que administração pública não se faz apenas com asfalto nem com paisagens visualmente confortáveis. Administração pública se faz crendo, fundamentalmente, que é possível um “Brasil sem Miséria” e que, para tanto, não podemos esconder os miseráveis. Temos é que dia a dia encontrá-los e buscar oportunizar suas vidas. E isso não pode ser uma fala. Deve ser uma crença.  Este é o Partido dos Trabalhadores. Os que remam contrariamente fazem parte do outro lado da história, daquela que nunca olhou nos olhos do povo brasileiro, nunca os enxergou com sua capacidade autonomia e liberdade dentro de sua própria Nação. 

 

* Zé Neto é deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia

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