A reunião foi promovida pela Associação Comercial de Feira de Santana sob a presidência de Marcelo Alexandrino para tratar do assunto TEF (Transferência Eletrônica de Fundos, e contou com a participação de diversos empresários da cidade
Nesta quarta-feira (26), o deputado estadual e líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia, Zé Neto (PT), acompanhou o Secretário da Fazenda Estadual Manoel Vitório e o Superintendente de Administração Tributária, José Luiz Santos, no almoço – reunião, promovido pela Associação Comercial de Feira de Santana sob a presidência de Marcelo Alexandrino, no Ville Gourmet, para tratar do assunto TEF (Transferência Eletrônica de Fundos), os problemas que sua implantação tem trazido, além dos custos gerados para o comerciante.
O Secretário Manoel Vitório, destacou que o fisco estadual está trabalhando com mais tecnologia e informação, dando aos contribuintes o encargo de se investir mais em tecnologia, como também a possibilidade de um estudo para a abertura de linha de crédito que pudesse auxiliar nessa modernização que o comerciante precisa ter para atender ao fisco.
O secretário da Fazenda marcou uma nova reunião com a participação da Abrasel ( Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) , da Acefs e empresários. “Tanto o Fisco quanto os comerciantes de Feira saem dessa reunião com um dever de casa pra fazer, já que vamos ter uma reunião logo depois do Carnaval”, disse.
Para Zé Neto, a vinda do Secretário Estadual da Fazenda a Feira de Santana para participar dessa discussão foi bastante produtiva. “O secretário vem ouvir a cidade, ouvir o comércio e todos aqueles que nesse momento reclamam que nós precisávamos resolver a questão da TEF. E agora já está decido que nós vamos reunir com a Abrasel que representa bares e restaurantes e todo o setor do comércio ligado a Câmara de Dirigentes Lojistas e a indústria, para que a gente possa, depois do Carnaval, resolver pelo menos com uma das empresas, que é a Cielo, o encaminhamento de baratear e apresentar um sistema que unifique tanto a venda de cartão como a emissão de nota”, pontuou.
Zé Neto destacou que essa unificação obviamente tem um custo. “O nosso objetivo é pegar esse custo e abrir uma linha de crédito no Desenbahia para viabilizar que todos esses comerciantes que queiram nessa linha de crédito com alguma carência e com juro bem menor do que o mercado, possam acessar os equipamentos necessários para que a TEF seja regularizada e possa funcionar plenamente”, assinalou.
O presidente da Associação Comercial de Feira de Santana, Marcelo Alexandrino, destacou a importância da vinda do secretario da Fazenda Manoel Vitório
“A muito tempo não temos a visita de um secretário estadual da Fazenda em Feira de Santana, e a gente precisa abrir as portas para o diálogo com o Governo do Estado, para que a gente possa apresentar as nossas angústias , para chegar a um ponto comum. O secretário absorveu as nossas reivindicações e marcou imediatamente uma reunião para a gente discutir a questão mais tecnicamente”, disse.
Empresário Cloves Cedraz avaliou a reunião positivamente
“Muito positiva essa reunião, sobretudo pelo interesse do secretário em poder descer e conversar com os empresários na base e não ficar esperando que as lideranças cheguem às secretarias para discutir os problemas que afligem o interesse de todos”, afirmou.
Cloves destacou que se sente satisfeito ao ver o empenho do deputado Zé Neto para trazer o secretário para discutir com a classe empresário em Feira de Santana. “Justiça seja feita. Não é apenas um empenho de Zé Neto para atender os interesses do empresariado de Feira, por que ele já saiu para debater essas questões do interesse do empresariado da Bahia, e eu fiz alusão a esse comportamento dele na última reunião que tivemos em Feira com os presidentes de várias associações comerciais. Tem que ser feito justiça do interesse dele em aproximar o empresário do Governo , no sentido de minimizar os conflitos de interesse”, disse.
Centro de Convenções colocado em pauta
Na oportunidade, Zé Neto falou sobre o Centro de Convenções da cidade apontando a necessidade de uma parceria público-privada (PPP). “Acredito que um equipamento do porte do Centro de Convenções não pode ficar sob a responsabilidade apenas do Governo. Acho necessário uma parceria público-privada, por isso coloco em pauta hoje para que possamos voltar a nos reunir para discutir a questão e montar um cenário para que possamos levar adiante esse nosso intuito”, disse.