O deputado destacou a importância de programas dos Governos Estadual e Federal para Feira de Santana
Na tarde desta sexta-feira (21), o deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia, concedeu entrevista aos radialistas Jorge Bianchi e Kleiton Costa no Programa De Olho na Cidade, da Rádio Sociedade 970 AM, de Feira de Santana. Na oportunidade, falou sobre o Programa Federal Minha Casa, Minha Vida, Centro de Convenções e sobre a situação dos funcionários públicos do Estado da Bahia.
Centro de Convenções
Zé Neto prevê que o Centro de Convenções de Feira de Santana seja entregue em maio. No entanto, defende que a administração não deve ficar nas mãos do Governo, já que é um equipamento cultural para a população. “Tem que ficar nas mãos da sociedade. O que eu vejo é que esses espaços de cultura na cidade são escassos e lotados. O Cuca (Centro Universitário de Cultura e Arte) e o Amélio Amorim com pautas totalmente lotadas. A sociedade precisa absorver que esses espaços públicos são dela, então é a sociedade que precisa cuidar”, disse.
Minha Casa, Minha Vida
Após promover audiência pública para debater com a sociedade feirense sobre o andamento do Projeto Federal Minha Casa, Minha Vida em Feira de Santana, o deputado faz um apanhado sobre a importância desse projeto, que ele define como sendo o maior projeto de habitação da história do País. “O programa é espetacular. Feira é hoje o seleiro do Minha Casa Minha Vida, é a cidade do Brasil que, proporcionalmente – contado com as capitais – tem mais unidades do projeto. Absolutamente é a terceira, e proporcionalmente é a primeira disparada. São 30 mil unidades com um investimento que já chegou a R$1,8 bilhão”, explicou.
Sobre a Audiência Pública, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (20), o parlamentar pontuou algumas das questões que foram discutidas no evento. “O momento ontem foi o de contabilizar onde chegamos, mas acima de tudo, de ouvir a população sobre o que falta. Ouvimos e tranquilizamos a população acerca da questão do piso, mas quem não recebeu o piso ainda, pode ficar tranquilo, porque os pisos chegarão em 30 dias. Ainda não resolvemos a questão para quem já colocou o piso, mas estamos buscando uma saída que não tenha problema com o Tribuna de Contas e o Ministério Público. As pessoas ficaram muito felizes com essa relação a essa questão do piso e com a redução das prestações dos que pagavam entre R$50 e 150 reais e que agora passam a pagar entre R$25 e 75 reais”, declarou.
Polícia Militar
Quando questionado sobre a situação dos policiais que têm ameaçado entrar em greve caso não seja feito o reajuste, Zé Neto lembrou o quanto a relação da Polícia Militar com o Governo mudou e explicou a posição governista quanto a disponibilidade para ir à mesa negociar com a classe. “A greve é do processo político. Nós nunca fomos inimigos da polícia, pelo contrário. O único Governo na história que o policial pode sentar à mesa para discutir sem precisar temer perseguições, foi o governo Wagner. O regimento interno não ficou cem por cento, mas foi feito. O policial teve 104% de ganho real em sete anos de Governo”, disse.
Além de esclarecer que há todo o interesse do Governo em conversar e chegar a um acordo com os policiais. “Nós queremos avançar com os policiais, com um bom diálogo como temos feito até agora. Vamos receber nos próximos dias a proposição de um regimento interno novo para a polícia, e uma lei orgânica para se transformar, principalmente, a questão de carreira interna – o que eu defendo – que se tenha mais mobilidade interna na polícia militar. Espero que não tenhamos greve. E que tenhamos sim, um diálogo e com as contas na mão. Porque o tempo do querer nem sempre é o tempo do poder. Nós queremos o mesmo, mas nem sempre temos condição de realizar”, pontuou.