O governo do Estado pretende fazer do aeroporto de Feira de Santana um centro logístico de cargas voltado para fazer da cidade, que já é o maior entroncamento rodoviário do Nordeste, um importante entroncamento aeroviário especializado em cargas. Quem garante é o Secretario da Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, que, em contato com o Bahia Econômico, afirmou que a Bahia está investindo maciçamente no transporte aeroviário.
Segundo o Secretário já foram investidos em Feira de Santana R$ 5 milhões em obras de requalificação e o consórcio UTC/Sinart, vencedor da licitação, investiu R$ 10 milhões para requalificar toda estrutura. O aeroporto de Feira de Santana vai se especializar em aviação cargueira, com pista e terminal, exclusivamente para este fim. Mas o plano de desenvolvimento aeroviário, que desde 2010 está sendo executado pela Seinfra, não se restringe a Feira de Santana e abarca as cidades consideradas estratégicas no Estado. É o caso de Vitória da Conquista, no Sudoeste, onde o novo aeroporto já está sendo erguido em uma área de 6 milhões de metros quadrados que está sendo preparada para receber um investimentos de R$ 60 milhões, com recursos do governo federal, e que deverá estar concluída até o final de 2015. Vale lembrar, diz Cavalcanti, que, enquanto o governo constrói um novo aeroporto, o antigo, que recebia 30 mil passageiros por ano, já recebe cerca de 300 mil. O aeroporto de Barreiras, cujas obras estão prevista para serem concluídas no final de 2014, também terá investimentos da ordem de R$ 35 milhões para a ampliação da pista, construção de uma nova Sessão Contra Incêndios (SCI) e ampliação do pátio de aeronaves. “O governo do estado está formando bombeiros e brigadas para atuar nos aeroportos, num trabalho de qualificação dos aeroportos regionais”, afirma o secretario. Já o aeroporto de Porto Seguro, que é o terceiro maior aeroporto regional do Nordeste, com o fluxo de 1,5 milhão de passageiros por ano, também está sendo requalificado com obras incluem a ampliação do terminal de passageiros, melhorias na pista e nos equipamentos de proteção e navegação aérea. Além disso, a política de redução da alíquota do ICMS no querosene de aviação para voos regionais mostrou-se uma estratégia correta, que vem ampliando os voos regionais de várias companhias na Bahia. "O querosene de aviação representa cerca de 40% dos custos das empresas aéreas, e por isso a Bahia vem atraindo cada vez mais voos”, conclui o secretário. Outros aeroportos como Ilhéus, Paulo Afonso e Salvador, com terminais da Infraero, e aqueles de localizados em cidades como Lençóis e Valença .Guanambi e Teixeira de Freitas. Cipó, Itaberaba, Sento Sé, Xique-Xique, Bom Jesus da Lapa, Jacobina, Santa Maria da Vitória, Irecê e Ibotirama também estão recebendo investimentos. Fonte: Seinfra/BA