O deputado entrou com uma representação judicial no MPF, nesta terça (10), contra a concessionária
Novamente, o deputado estadual Zé Neto (PT), líder do Governo na Assembleia Legislativa da Bahia, acionou o Ministério Público Federal (MPF) contra a Via Bahia – concessionária responsável pela administração de trechos das BRs 324 e 116. Nesta ação Zé Neto busca uma posição do MPF contra os bloqueios feitos pela concessionária na BR 324 para a realização de obras de alargamento das pontes na via, o que vem causando longos congestionamentos, e tem aumentado o tempo do trajeto de cem quilômetros – entre a capital e Feira de Santana – de uma hora e meia para mais de quatro horas.
Na manhã desta quarta-feira (11), o deputado conversou com o ministro dos Transportes César Borges, para informar que ingressou com a ação. “Ouvi dele que daqui para outubro – que é quando o contrato pode ser denunciado – o Ministério tem fiscalizado e agido contra a Via Bahia, mas a empresa não tem respondido à altura às necessidades da população que usa as BRs. Pra mim, Chega!”, explicou.
Está é a quarta representação apresentada pelo deputado contra a empresa, que desde o início da concessão tem causado transtornos aos usuários da BR. O ministro garantiu para o deputado que a Justiça vai buscar uma solução para o descumprimento contratual da Via Bahia. Para o deputado a situação chegou a um ponto inadmissível pela falta de atenção e demora da empresa no cumprimento dos seus cronogramas. “As obras em andamento durariam 30 dias ou um pouco mais, no entanto se arrastam por mais de sete meses por causa das diversas intervenções que são feitas ao mesmo tempo com poucos equipamentos, pouco pessoal e trabalhando com uma carga horária curta, sem trabalhar à noite, e sem trabalhar aos finais de semana. Eles querem gastar pouco deixando a população horas em engarrafamentos desnecessários sujeitos à violência, à problemas de saúde, com perdas econômicas e outros males”, criticou. E completou dizendo que é preciso intensificar tanto política quanto judicialmente ações contra a Via Bahia. “Inclusive proponho que sejam reabertos os debates com relação à denúncia e rescisão contratual. chega! como está não vai continuar”, pontuou.