Doutor Ângelo Mário esteve acompanhdo do deputado Zé Neto e com o secretário de Saúde Washington Couto
Durante a manhã da última terça-feira (5), o deputado estadual Zé Neto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa, participou de uma reunião, na sede da Secretaria de Saúde (Sesab), com o secretário de Saúde, Washington Couto, e o presidente do Hospital Regional Casa de Saúde Santana, Ângelo Mário, para discutir a situação da instituição, que passa por dificuldades devido o corte de 30% na verba repassada pela Prefeitura de Feira de Santana.
Segundo Ângelo, a Casa de Saúde Santana, teve um corte no recurso de Gestão Plena de Saúde – repasse direto do Ministério da Saúde para a Secretaria de Saúde de Feira de Santana usado para cobrir os gastos da área - de 30%. “Esse mês, para minha surpresa, o corte foi de 50%. Nós estamos atendendo de graça”, afirmou o presidente. Ângelo ainda informou que além do corte, o recurso do mês do junho ainda não foi pago. “Recebíamos quase R$300 mil por mês para manutenção. A agora não mal chegamos a R$200 mil”, relatou o presidente.
A situação da Casa de Saúde Santana é precária. Sem o repasse da prefeitura, o hospital não pode atender sua demanda diária, que além da comunidade de Feira de Santana e também auxilia no atendimento da população região. Os principais casos são da área de ortopedia. “Nós temos um pronto socorro atendendo a população. Você vê lá fila de mais de 150 metros na porta. Há dias que fazemos 32 cirurgias de ortopedia, na maioria acidentes de moto”, contou o presidente que ainda informou que, por falta do repasse, os atendimentos só estão sendo realizados nos períodos da manhã e da tarde. À noite o local fica fechado.
O secretário Washington se mostrou sensível ao problema, até porque, quando a Casa de Saúde deixa de atender é ao Clériston que a população recorre. Isso tem sido um dos problemas da sobrecarga da unidade.
Durante a reunião, ficou decidido que um próximo encontro será marcado para a entrega de documentos com demonstrativos de funcionamento e gastos que será analisada por técnicos da Sesab . Enquanto isso, Feira continua redução no de atendimento da população. “As pessoas que não podiam ser atendidas nos Clériston, vinham para cá. A situação está preocupante”, finalizou, Doutor Ângelo.