Artigo: Dilma, no ao FMI e sim aos brasileiros

Estamos a poucos dias de um passo decisivo nos rumos históricos do nosso País, para a construção, ou a desconstrução, de um processo de civilização nacional. A construção que vem sendo traçada hoje tem sido pauta das políticas sociais e das políticas que fazem com que o Brasil esteja na situação em que está, tanto em nível interno como em nível internacional.

Esta eleição não é uma eleição qualquer, é uma eleição em que vamos dizer se queremos continuar, ou não, neste ritmo de transformações em que vivemos há 12 anos e que teve inicio com a chegada de Lula à Presidência da República.

Não podemos discutir apenas as questões ideológicas, fundamentalmente é preciso discutir as construções sociais que deram ao povo brasileiro a possibilidade de uma ascensão material, intelectual, profissional e, principalmente, uma ascensão do ponto de vista humanitário que é reconhecida por todo o mundo. Vivemos hoje num Brasil que fala forte, um Brasil que fala alto àqueles que por décadas nos comandaram e nos disseram qual era o roteiro das nossas caminhadas.

Hoje não precisamos mais dar bênção ao Fundo Monetário Internacional. Aliás, no primeiro dia de campanha do segundo turno o FMI foi protagonista, num jornal nacional da emissora de maior audiência deste País, de uma notícia que dizia que o Brasil – segundo o FMI – teria redução do seu crescimento.

Ora, essas situações existiam, na verdade, no passado. Isso não existe mais neste Brasil construído por Lula, por Dilma, pelo Partido dos Trabalhadores e por seus aliados, construído, principalmente, pelo povo brasileiro, que teve a oportunidade e soube absorvê-la. Agora este Brasil não carece mais de regras do FMI nem de alguns países da Europa, tampouco do neoliberalismo americano. Esses nada mais têm a ver com o que pensamos do nosso País, com o que pensamos sobre economia, políticas sociais, estratégias de desenvolvimento e com o que pensamos sobre o futuro.

Daqui a alguns dias estaremos frente a frente com um momento de decisão sem precedentes na história deste País. E acredito que não iremos tergiversar, que não perderemos a oportunidade de seguir em frente, de seguir lutando, de seguir bravamente ao lado da Dilma, ao lado daqueles que constroem uma caminhada do bem.

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