O diretório estadual do PT na Bahia realizou neste sábado (1) encontro em Salvador para debater a conjuntura política nacional e local. Durante a reunião ressaltou-se a necessidade de defender os legados alcançados pelo partido a frente do Governo Federal nos últimos 12 anos e que resgataram a cidadania do povo melhorando a condição de vida de milhões de brasileiros.
Primeiro a discursar, o ex-governador Jaques Wagner, frisou a necessidade da militância petista combater a tentativa deliberada de condenação ao partido. “Vem se tentando linchar o partido publicamente, linchar o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Roussef. Temos visto gestos contra o partido e suas lideranças que ultrapassam os justos movimentos da luta democrática”, disse.
“Mas não vamos abdicar da tarefa que nos foi dada pela população de conduzir o país nos próximos quatro anos. Há um ódio nutrido por certos setores que nunca vão aceitar a eleição de pessoas que veem do povo, da classe trabalhadora, pessoas que não tem certos sobrenomes” asseverou.
Em entrevista que concedeu ao intervalo do encontro, Zé Neto considerou que há uma criminalização perigosa da política e do partido. “Querem criminalizar a vida política. É uma busca que não atende as necesidades do amadurecimento do processo democrático. Já a tentativa de transformar o PT em vilão do país não cola. O país melhorou muito e os oposicionistas que apontam o dedo contra o partido não querem resolver o problema dos custos e do financiamento empresarial de campanhas e, de fato, nunca combateram a corrupção”, disse.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, foi irônico no que concerne a tentativa de condenar o partido pelas doações recebidas para a campanha. “Querem fazer acreditar que o dinheiro recebido legalmente pelo PT para a campanha foi fruto de propinas e que o dinheiro recebido pelos partidos oposicionistas foi fruto de doaões realizadas em quermesse”, disse.
Estiveram reunidos no encontro prefeitos e vereadores eleitos pelo partido no Estado, deputados federais e estaduais, filiados também ligados a movimentos sociais, além de importantes lideranças como o ex-governador e ministro da Defesa, Jaques Wagner, o deputado estadual e líder do governo na Assembleia, Zé Neto, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, além de secretários do governo Rui Costa, como Josias Gomes, Carlos Martins e Eugênio Spengler e o presidente do PT na Bahia, Everaldo Anunciação.