Defensor do diálogo como solução para os pleitos de diversas categorias do Estado, o deputado estadual e líder do Governo, Zé Neto (PT), recebeu representantes de 105 empresas localizadas no Centro Industrial de Aratu (CIA) de Salvador e Região Metropolitana, a fim de discutir a Lei 13.462 aprovada no final do ano passado, que dispõe sobre as taxas condominiais.
Zé Neto destaca o prazer em atender as representações dos empresários do CIA. “Recebi o representante do PROCIA, do Sindicato das Indústrias de Móveis, da ABASE, do comércio e empresários de diversos setores da indústria, para um debate legítimo. Vou continuar ouvindo e encaminharei o pleito ora apresentado ao governador e ao secretário de Desenvolvimento Econômico Jorge Hereda, para que com serenidade possamos ter um diálogo tranquilo, até por que a reclamação que vem se estendendo há anos é que se é preciso ter um cuidado maior com as estruturas dos centros industriais em toda Bahia geridos pelo Estado”, disse.
O deputado Zé Neto não se antecipou em dar nenhum posicionamento, com relação aos encaminhamentos que são do Governo , da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a Fecomércio, e a FIEB que vem negociando e tem legitimidade para isso. “Se batem na nossa porta com a legitimidade com que vieram é óbvio que nesse momento temos que ouvir. Fica a nossa obrigação de encaminhar esses pleitos e tratá-los com o respeito devido, buscando assim fazer com que a nossa interlocução possa ajudar a encontrar a harmonia, o bom senso e uma saída adequada pra esse tema que diz respeito as necessidades econômicas do nosso estado”, afirmou.
A proposta principal dos empresários é estender o prazo para a cobrança da taxa, cujo prazo original segundo a lei inicia-se em abril, com o objetivo de dialogar sobre a manutenção da taxa e os seus desdobramentos.
Na oportunidade, foi colocado pelo deputado Zé Neto a necessidade de fortalecimento das estruturas representativas, como no caso a FIEB e a Fecomércio, que já possuem um caminho de diálogo com o Governo , para que não haja a dispersão da energia dispensada a esse pleito.