O deputado estadual Zé Neto acompanha o cortejo da Procissão do Senhor Morto desde jovem
A tradicional procissão do Senhor Morto, rito católico que relembra o julgamento, o martírio, a morte e o sepultamento de Jesus Cristo, reuniu milhares de fiéis, na noite de sexta-feira (26). Ao som das matracas e dos cânticos de dor e lamentação, o cortejo saiu da Catedral Metropolitana de Feira de Santana por volta das 17h30 e percorreu as principais ruas e avenidas da cidade. Autoridades religiosas e políticas, a exemplo do deputado estadual Zé Neto, líder do governo na Assembleia Legislativa, marcaram presença na celebração, que se configura como um dos mais importantes e belos rituais da Semana Santa.
Em uma demonstração de fé, crianças, jovens e adultos entoaram cantos de perdão e salvação durante a procissão. A multidão seguiu as imagens do Cristo morto e de Nossa Senhora das Dores. Maria Madalena e a Verônica, personagens bíblicas que tiveram intensa participação no episódio da paixão e morte de Cristo, também se fizeram representar por fiéis da arquidiocese. Em vários trechos do percurso, a Verônica entoou cânticos de lamento pela morte de Jesus.
Para o deputado Zé Neto, que desde muito jovem participa dos ritos católicos a Procissão do Senhor Morto encerra um sentimento muito forte de reflexão sobre o sofrimento e o significado desse sofrimento no Cristo. “A mensagem de Páscoa, passada pelo Bispo Dom Zanoni e pelo Monsenhor Luiz da Igreja Senhor dos Passos, nos reporta a necessidade de refletir sobre o que está por trás das condenações injustas como foi feito com Cristo, e qual a grande mensagem que o Cristo nos deu com relação a nossa consciência do que é bom e do que é ruim, do que é excludente e do que abraça a comunidade, do que olha para o ser humano, para as mulheres, para os negros, quilombolas, excluídos e minorias, e o que é feito para que esses percam seus direitos e percam a proteção”, disse.
“Lembrar do Cristo nesse momento é refletir com a memória, como disse o próprio padre Luiz, construído a história. É aprender com o que vivemos, especialmente, com o que viveu o Cristo, e não esquecer que cuidar do outro, é cuidar do que não se conhece, do que sofre, do que está esquecido e do que precisa de perdão, afeto, oportunidade, compaixão e de misericórdia”, destacou.
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