Representantes de diversos sindicatos ligados a Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), estiveram presentes na tarde desta terça-feira (20), no gabinete da Liderança do Governo, na Assembleia Legislativa, com objetivo de discutir a política no âmbito estadual e nacional, além das diversas variantes que podem ocorrer em função da reforma da previdência.
O principal objetivo da reunião foi buscar estreitar o relacionamento dos servidores com o Governo, para dialogar sobre temas que são emergentes e precisam de um embasamento mais político tanto na atuação do Governo, como do movimento sindical do Estado.
Na ocasião, a presidente da Fetrab, Marinalva Nunes, explicou a importância do agendamento de um encontro com o Governador Rui Costa."Essa necessidade nasceu das nossas conversas sobre a questão conjuntural que está acontecendo no mundo e em especial no Brasil, como por exemplo o crescimento do neoliberalismo, tendo em vista que essas mudanças trazem muitos prejuízos para a população, principalmente àqueles que mais precisam dos serviços públicos. Nós queremos que Zé Neto, como líder do Governo, intermedie nossa conversa com o Governador para que possamos pontuar as necessidades do movimento social e sindical, conseqüentemente garantindo um Estado democrático, social de direito, que respeite o povo mais carente e valorize os trabalhadores", disse Marinalva.
Ao final, o deputado afirmou estar à disposição do movimento. "O que eu puder fazer para estreitar as relações entre os movimentos sociais e o Governo, eu vou fazer, principalmente aos sindicatos ligados a Fetrab. O momento é muito delicado para a vida do nosso país, pois está em curso um golpe institucional midiático que vai consumir os diretos dos trabalhadores e também as economias dos estados. De um lado e do outro precisamos ajustar qual a melhor forma de enfrentar essas dificuldades e no diálogo que a gente vai encontrar esse eixo de entendimento. Portanto, nosso papel é sempre fazer o máximo para que prevaleça no processo democrático o diálogo, o bom senso e a vontade de acertar, para que tanto estado, como os trabalhadores possam ter harmonia", finalizou.
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Dez